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Cotidiano Sábado, 16 de Setembro de 2017, 11:12 - A | A

Sábado, 16 de Setembro de 2017, 11h:12 - A | A

Segurança pública

Sinsap solicita reforço de agentes de folga após adoção de medidas de segurança na Máxima

Após suposta ameaça feita pelo PCC ao diretor do presídio, foi suspensa a entrada de alimentos e pertences pelos visitantes

Flávio Brito
Capital News

Deurico/Capital News

Foto da fachada do Presídio de Segurança Máxima

Presídio de Segurança Máxima

Os agentes penitenciários que estão de folga foram convocados para comparecer ao presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, a partir das 9h deste sábado (16).  De acordo com o sindicato que representa a categoria, o objetivo é oferecer reforço aos servidores que estão em serviço. Segundo o Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul (Sinsap), a solicitação foi feita em virtude das medidas de segurança adotadas por tempo indeterminado no presídio, entre elas o não recebimento de alimentos, o que mesmo sendo um benefício não previsto em lei ocorria aos fins de semana.

“Hoje será um dia atípico na máxima, os alimentos começavam a ser recebido a partir das 9h, e a categoria acredita que a recusa do desses produtos pode causar um tipo de revolta, por isso convocamos os demais servidores nesse momento", esclarece o presidente do Sinsap, André Luiz Santiago. Após a suposta ameaça do Primeiro Comando da Capital (PCC) que apareceu na calçada da casa onde o diretor-presidente do Presídio de Segurança Máxima mora, agentes penitenciários em conjunto com o sindicato da classe decidiram cortar “regalias” dos presos.

Em reunião, na unidade penal, foi definido que entre as medidas adotadas para intensificar a segurança, está a suspensão por tempo indeterminado da “jumbada”, que é a entrada de alimentos e pertences por meio de visitantes. A justificativa é que o benefício não está previsto em lei, já que tanto a alimentação quanto os produtos de necessidades básicas são fornecidos pelo Estado. A medida seria uma maneira de inibir a entrada de materiais ilícitos no local, como telefones celulares, drogas ou armas artesanais. 

Divulgação

pcc

Frase foi escrita na calçada da casa do diretor-presidente da Máxima


Ameaça
Ao chegar a casa onde mora, em bairro de Campo Grande, na noite desta quinta-feira (14), o diretor-presidente do Presídio de Segurança Máxima, Paulo da Silva Godoy, deparou-se com a escrita na calçada: “Paulo PCC cuidado”. A autoridade entendeu como ameaça feita pela facção PCC e, juntamente a servidores e sindicato, articulou a reunião dessa manhã. O caso está sob investigação.

 

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