O júri popular de Aparecido Souza Fernandes, envolvido na morte do vereador de Alcinópolis, Carlos Antônio costa Carneiro, no dia 26 de outubro de 2010 em Campo Grande, foi suspenso.
O julgamento estava marcado para a próxima sexta-feira (6), mas devido a um pedido do promotor Douglas Oldergardo dos Santos, o Ministério Público Estadual (MPE) recorreu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), pedindo a suspensão do júri. Além disso o promotor pede também a liberdade provisória de Aparecido.
Aparecido teria participado do crime, transportando o atirador numa motocicleta até o local do crime e o auxiliou na tentativa de fuga.
O MPE sustentou que os acusados agiram por motivo torpe, pois visavam o recebimento de recompensa e utilizaram recurso que dificultou a defesa da vítima: o fator surpresa. Os acusados foram presos em flagrante no dia 26 de outubro.
A suspensão do júri se deve ao fato do promotor alegar que não existe indícios que Aparecido sabia do crime, tendo em vista que a acusação afirmou que ele transportou até o local do crime e o ajudou na fuga.
Irineu Maciel e Valdemir Vansan acusados pelo assassinato do vereador, vão a júri popular no dia 11 de maio.
Crime
O presidente da Câmara de Alcinópolis, vereador Carlos Antônio Costa Carneiro (PDT) foi morto por dois pistoleiros identificados como, Irineu Maciel, 38 anos, e Aparecido de Souza Fernandes, 28 anos, presos logo depois de cometerem o assassinato.
De acordo com a polícia, Irineu, o autor dos disparos, o crime teria sido encomendado através de seu cunhado, Waldenir Valsan, e receberia R$ 20 mil pela execução do parlamentar. Waldenir também está detido, mas nega qualquer participação no crime.
O vereador foi morto com três tiros. Ele estava no seu veículo, um Ecosport, placa HSF-0459, no cruzamento da Rua Guia Lopes com a Avenida Afonso Pena, bairro Amambaí, Campo Grande, quando os dois pistoleiros, que estavam na moto YBR, placa HSN-274, se aproximaram e o garupa efetuou os disparos que matou o parlamentar.
Carlos Antônio morreu antes de ser socorrido. Dois policiais civis em uma viatura descaracterizada estavam próximos do local do crime saíram em perseguição dos suspeitos, conseguindo detê-los em seguida.
A suspeita seria de que o vereador teria vindo até a Capital para fazer uma denuncia contra o prefeito de Alcinópolis, o que teria motivado o crime, segundo os familiares do vereador. O mandante do crime ainda é um mistério nas investigações, que atualmente correm em segredo de justiça.
Por Jackeline Oliveira - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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