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Cotidiano Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2018, 17:58 - A | A

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Taxa de mortalidade infantil cai em Campo Grande

A principal causa de morte infantil em 2017 está relacionada com afecções perinatais

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Diana Gaúna

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O número diminuiu de 10,71 mortes a cada 1 mil nascidos vivos em 2016, para 8,74 em 2017

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) de Campo Grande caiu no último ano. O número diminuiu de 10,71 mortes a cada 1 mil nascidos vivos em 2016, para 8,74 em 2017. Os dados são da Coordenadoria de Estatísticas Vitais (Cevital) apresentados na primeira reunião de 2018 do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna Infantil e Fetal, nesta quarta-feira (21).

 

A redução só foi possível graças ao aumento na quantidade de nascidos vivos em 2017, no ano passado nasceram 14295 crianças.

 

O número de nascimentos seguia um crescimento gradual entre 2012 e 2015. Porém, a trajetória apresentou uma redução em 2016, que pode ter sido influenciada pela epidemia do Zika Vírus associada às recomendações do Ministério da Saúde aos casais que desejavam ter filhos para o adiamento da gravidez, frente às possíveis malformações congênitas advindas da infecção em gestantes.

Prefeitura de Campo Grande

Taxa de mortalidade infantil cai em Campo Grande

Os dados foram apresentados na primeira reunião de 2018 do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna Infantil e Fetal

Causas de óbitos infantis

A principal causa de mortes infantis em 2017, cerca de 49%, está relacionada com afecções perinatais, que consiste em infecções e septicemia, desconforto respiratório, hemorragia pulmonar e patologias da placenta e cordão umbilical.

 

As malformações congênitas e anomalias cromossômicas são responsáveis por 32 % dos óbitos, seguida por asfixia no domicílio por alimento e conteúdo gástrico, cerca de 6%.

 

Mortalidade Materna

A Razão da Mortalidade Materna (RMM), que aponta o risco da mulher morrer durante a gravidez e após o parto, está abaixo da média de Mato Grosso do Sul. No Estado,  a média é 66 óbitos por 100 mil nascidos. Na Capital, foram 35 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos em 2017.

 

O número é classificado como médio risco pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

O coordenador da Cevital, Bruno Holsback Uesato, ressalta que a RMM de Campo Grande “tem caído gradativamente desde 2015 devido às melhores condições dos serviços de saúde oferecidos às mulheres e gestantes, além de melhores condições sociais”.

 

Parto normal

O número de partos normais caiu de 41,1% em 2016 para 38,8% em 2017. Segundo OMS, dar à luz a um bebê é um ato natural. De acordo com a instituição, se tudo estiver bem com mãe e com a criança, o parto é um processo fisiológico que requer pouca intervenção médica, sendo aceitável pelo órgão até 15% por cesárea.

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