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Cotidiano Quarta-feira, 16 de Novembro de 2011, 10:13 - A | A

Quarta-feira, 16 de Novembro de 2011, 10h:13 - A | A

Taxistas da Afonso Pena com 14 de Julho serão lotados à beira da avenida definitivamente

Marcelo Eduardo - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Deve continuar o incomodo para moradores da Avenida Afonso Pena próximos à Praça Ary Coelho, no centro da Capital, com relação à mudança do ponto de táxi localizado no cruzamento com a Rua 14 de Julho. Durante o evento de inauguração do Complexo Imbirussu-Serradinho, nessa terça-feira (15), o diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, Rudel Trindade, afirmou ao Capital News que os profissionais não serão retirados de sua nova posição.

Por conta das obras de revitalização da avenida, os taxistas tiveram de sair do canteiro central – onde dispunham do conforto de sombra e cabine, além de local especifico para estacionarem sem influir no tráfego da via – para a beira da pista, tomando espaço de estacionamento dos demais veículos. Em um prazo de 10 a 15 dias, uma cabine e telefone serão instalados na nova parada, informa o diretor-presidente da Agetran.

Rudel explica que “não tem outro local para eles [taxistas] irem”. “Conversamos, mas, os próprios taxistas não querem mudar dali porque já possui toda uma clientela e podem perder faturamento em novo local”, comenta.

Na semana passada, o Capital News esteve na região e conversou com moradores e trabalhadores da proximidade e – mesmo alguns não se identificando –, se mostraram preocupados e insatisfeitos com a posição do novo ponto. “Rapaz. Os parentes vêm nos visitar e não podem porque não tem uma vaga sequer. Outra coisa, eles ficam aqui parados e não dá nem para fazer uma obra direito. Pode ver que a caçamba de entulhos teve de ficar na calçada”, desabafou Daniel Alexandre, zelador do Edifício Elisbério Barbosa.

Já os taxistas reclamavam da falta de estrutura do local. Roberto de Carvalho, 28 anos, contou que a situação está “bastante ruim”. “É sol forte ou chuva que a gente enfrenta e tem que se esconder aqui [embaixo da marquise de uma loja], que fica longe e atrapalha para ouvir o rádio”, comenta. 

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