Assessoria/Câmara Municipal
A reunião, realizada no Plenário Olivia Enciso, reuniu taxis e mototaxistas
Concorrência desleal: é assim que alguns taxistas e mototaxistas de Campo Grande classificaram os aplicativos de transporte privado de passageiros, durante a reunião na Câmara Municipal da última terça-feira (18).
Os trabalhadores cobraram igualdade para concorrer e pedem a limitação do número de motoristas que atuam na Capital. O presidente do Sindicato dos Taxistas de Campo Grande, Bernardo Barrios, afirmou que o diálogo não pode ser desvirtuado. “Sempre trabalhamos em prol da população, e não há como concorrer se não existe uma quantidade definida. Então, que não se limite os táxis. Nos deem autonomia para estacionar onde quisermos. Queremos existir com as regras da municipalidade, mas é impossível se qualquer outro aplicativo não seguir essas mesmas regras”, completou
A reunião, realizada no Plenário Olivia Enciso, reuniu vereadores e trabalhadores que expuseram que houve uma queda no número de corridas após o Uber começar operar em Campo Grande.
O ponto principal discutido pelos profissionais foi a flexibilização das leis que regulam os taxis e mototaxis, que não podem oferecer descontos aos clientes, pois a legislação vigente engessa o trabalho.
Um dos trabalhadores declarou que o serviço de táxi atualmente está inviável. “O movimento caiu 70%, fazemos de três a quatro corridas por dia. Não conseguimos mais sustentar nossa família. Precisamos de um estudo de impacto sobre a liberação dos novos alvarás, para que não inviabilize todos. Muitos profissionais que já têm emprego estão fazendo serviço de Uber nas horas vagas”, explicou.
O vereador Valdir Gomes disse que irá levar os pedidos dos trabalhadores para o prefeito Marcos Traf, e afirmou que “deve haver fiscalização na rodoviária e no aeroporto para que os taxistas possam trabalhar com tranquilidade, Temos que agir com seriedade e a Câmara não vai se omitir. Os vereadores estão sensíveis a causa”, garantiu.
