Atendendo uma solicitação do Ministério Público Estadual (MPE), o Tribunal de Contas da União (TCU) está verificando a aplicação de R$ 1.010.000,00 recebidos pela Acrissul por meio de um convênio firmado com o Ministério do Turismo durante a realização da Expogrande.
A polêmica teve início quando alguns universitários solicitaram que os shows fossem gratuitos, tendo em vista que os mesmos receberam dinheiro do Governo Federal para realizarem os shows, que acabaram sendo realizados por uma empresa privada. Os universitários pediram uma investigação no Ministério Público Federal (MPF), que considerou abusiva a cobrança. Entretanto, o juiz federal indeferiu a liminar que considerava o empreendimento público e não privado, mas pediu atenção com relação ao possível superfaturamento no orçamento.
A auditora responsável no Tribunal de Contas da União (TCU), Maria José Petroli identificou outras contas que ainda não foram justificadas e disse que nas prestações sobre contas relativas ao R$ 1 milhão não foram apresentados o total de pagantes no evento, o que deveria ter sido comprovado.
Acrissul
O presidente licenciado da Acrissul, Francisco Maia, afirma que não existe devassa nas contas da entidade e que as acusações são instrumentos de campanha. “É lamentável que a disputa pelo poder na nossa entidade chegue a este ponto e com uma discussão tão rasteira. O meu adversário tenta agir como uma sucuri, dar o bote e me levar para a lama onde deve ser o habitat dele. No limpo ele não discute. Não participa de debate, disparou.
Maia alega que quando se pega um dinheiro do Governo Federal deve-se justificar. Assim, envia-se o relatório com prestações, que depois sofre ressalvas a serem justificadas posteriormente. Ele lembra que a Acrissul justificou o porquê de cobrar ingressos e nunca recebeu notificação do Tribunal de Contas da União (TCU). “Conversa rasteira e mentirosa. A Acrissul não está sofrendo nenhuma inspeção do tribunal de contas”, concluiu.
