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Cotidiano Sexta-feira, 06 de Outubro de 2017, 19:33 - A | A

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Acordo

Trabalhadores dos Correios voltam ao trabalho na segunda-feira em MS

Categoria acatou a proposta mediada pelo TST e decidiu pelo fim da greve, com o direito a reajuste retroativo de 2,07% sobre o salário e benefícios

Flávio Brito
Capital News

Aurora Villalba/Hoje Mais

Em protesto contra fechamento de agência, funcionários suspendem parte dos serviços nos Correios

Trabalhadores são contrários ainda a privatizaçãoda empresa

Os empregados dos Correios em Mato Grosso do Sul voltam ao trabalho na segunda-feira (9), depois de acatarem a indicação do Comando Nacional de greve e decidirem pela aceitação da proposta feita pela empresa. A greve, deflagrada no dia 19 de setembro, contou com a participação de trabalhadores de 42 municípios do Estado e chegou a ser declarada abusiva pela Justiça.

“Tendo em vista a vitória alcançada, a ampla maioria do comando de negociação orienta pela aprovação da proposta do TST, pois entende que a manutenção da greve, neste momento, pode desgastar a categoria. Agora, é hora de aglutinar forças para os próximos embates, em especial, contra a privatização da estatal, pela manutenção dos direitos e empregos dos ecetistas”, divulgou a Fentect, federação a qual está filiado o sindicato que representa a categoria em Mato Grosso do Sul.

De acordo com as informações do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Telegrafos e Similares (Sintect-MS), a proposta do TST prevê reajuste de 2,07% (INPC) nos salários e benefícios, retroativo ao mês de agosto deste ano, incidindo não apenas no rendimento básico, mas também no anuênio, nas gratificações de 30% do carteiro, quebra de caixa para o atendente, o vale alimentação, o vale cesta, o vale extra no final do ano, décimo terceiro, o recolhimento no FGTS, além dos reajustes no auxílio creche/babá e no auxílio para dependentes com deficiência

Os trabalhadores terão de compensar até 64 horas de trabalho , fazendo expediente extra de 6 ou 4 horas, dependendo do regime de trabalho. As demais horas de trabalho. As condições do plano de saúde foram mantidas, qualquer alteração continuará sendo mediada pelo TST e deverá ser votada em assembleia pelos trabalhadores. A empresa pretendia deixar de ser a mantenedora do plano.

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