Na próxima quarta-feira (7), o Órgão Especial do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) deve decidir se aceita ou não a denúncia contra os acusados de compra e venda de votos no processo que resultou na cassação do ex-prefeito de Campo Grande Alcides Bernal. O esquema foi revelado durante investigação do Gaeco, na operação Coffee Break, de 2015.
As denúncias são fruto de documentos analisados após a Operação Coffee Break, que foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e oferecidas no dia 31 de maio de 2016. O MPE pede a condenação de 24 pessoas, entre políticos e empresários.
A denúncia será analisada por 15 desembargadores. A análise do caso na Justiça tem transitado entre o primeiro e o segundo grau em virtude do foro privilegiado dos acusados, entre eles o ex-prefeito Gilmar Olarte e agora o deputado estadual Paulo Siufi. O ex-governador André Puccinelli (PMDB), o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB), o ex-prefeito, e os vereadores Otávio Trad (PTB) e João Rocha (PSDB) são alguns dos nomes de denunciados.
