Funcionários do Cras e Ceinfs foram até a Câmara Municipal de Campo Grande e manifestaram com sinais de Libras o aumento salarial, convênio de saúde, sacolão e férias coletivas. Cerca de 300 educadoras, recreadores e atendente de berçário trabalham no Centro de Referencia de Assistência Social (Cras) e Centro de Educação Infantil (Ceinfs), estiveram com na sessão ordinária na manhã de hoje (15), com o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Paulo Siufi (PMDB) que assinaram um documento criando uma comissão especial para acompanhamento das questões relacionadas aos trabalhadores dos Ceinfs que são contratados pela Sociedade Caritativa e Humanitária (Seleta) e Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (Omep).
A comissão foi formado por quatro vereadores, que intercederão com as duas empresas que contratam os trabalhadores do Cras e Ceinfs para buscar soluções. Está marcado para amanhã (16), uma reunião com os representantes das empresas no Plenário Edroim Reverdito.
A Prefeitura de Campo Grande informou através de uma nota que não irá admitir a falta de continuidade dos serviços prestados à população. A responsabilidade para tratar de questões salariais dos terceirizados é de responsabilidade exclusiva de seus empregadores. A Prefeitura exigirá a substituição dos trabalhadores que faltarem e remanejamento, caso se faça necessário, para atender a necessidade das unidades administrativas.
Conforme a presidente do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul (SENALBA/MS), Maria Joana Barreto, a greve continua.
Presidente da Senalba/MS, Maria Joana Barreto, durante a sessão ordinária na Câmara Municipal. Ela ressalta reajuste salarial e cita que a greve deve continuar
Foto: Deurico/Capital News
Na Capital temos cerca de 97 Ceinfs e 20 deles aderiram greve e estão com as portas fechadas. No Cras são cerca de 10 fechados dos 19 existentes.Elenir ressalta que alguns funcionários do Cras e Ceinfs estão trabalhando. Eles não aderiram a greve por ser concursado. Alguns diretores estão indo para a cozinha preparar o almoço das crianças que receberam.
No Cras ficam crianças de seis a adolescente de 17 anos. No Ceinfs fica bebe de seis de meses a 4 anos. Uma recreadora que não quis ser identificada alega que trabalha há cinco anos no Ceinf e cita que trabalha oito horas por dia por um salário que nunca tem reajuste. “ Se não for um bom professor a escola não tem evolução. Sem agente os Ceinfs não funcionam”. Os trabalhadores concursados receberam um reajuste de 14% e foram oferecidos para os educadores contratados somente 5%. Sendo que, os dois exercitam a mesma função.
