Este é o último dia da greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que começou na terça-feira (18). Eles lutam por ajuste de salários e delimita as atribuições do cargo de auditor. A paralisação é nacional e três dias de mobilização. Em Corumbá a adesão foi de todos os 14 auditores fiscais.
De acordo com informações do Diário Online, na quarta-feira (19), os auditores fiscais enfatizaram o transporte de cargas de importação e exportação que tem Corumbá como rota de entrada e saída do Brasil. “No Posto Esdras estamos focando nos veículos dos transportes de carga. Tanto os de importação como os de exportação passam por fiscalização mais criteriosa, por scanner e gera uma fila maior de veículos.
No Porto Seco (Agesa) os despachos continuam mais criteriosos e isso afeta no tempo de concluir os serviços”, disse ao Diário Corumbaense o auditor fiscal Hermano Toscano. “Cargas perecíveis e inflamáveis temos dado prioridade, para que não sofram com a mobilização”, complementou.
De mora aproximadamente 20 minutos a passagem dos caminhões pelo scanner. O equipamento ajuda a identificar mercadorias irregulares em veículos de carga. Ele identifica objetos e fundos falsos conforme a densidade e cor dos itens submetidos à análise. O que fugir à descrição da nota é vistoriado detalhadamente pelos fiscais.
A paralisação na Inspetoria da Receita Federal em Corumbá continua. “A fiscalização está suspensa, a parte de arrecadação e cobrança, que tem impacto direto nos cofres públicos, também foi afetada. As operações da equipe de vigilância e repressão, no combate ao descaminho, tráfico, contrabando em zonas secundárias estão suspensas”, finalizou Toscano.