O Museu da Imagem e do Som (MIS) realiza no período de 4 a 7 de junho, uma mostra de filmes japoneses. Junho é o mês comemorativo à Imigração japonesa no Brasil. As exibições acontecem sempre às 19 horas, com entrada franca.
A curadoria é do engenheiro, cinéfilo e pesquisador do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul (IHGMS), Celso Higa. O cinema japonês é bem diferente do ocidental, embora alguns diretores tenham influência de Hollywood. Celso Higa cita Kenji Mizoguchi, Yasujiro Ozu e Akira Kurosawa como os três diretores mais conhecidos. “O Mizoguchi gostava do Murnau e do John Ford.
Conforme a assessoria para a Mostra, Celso selecionou filmes premiados no exterior, contemplando vários gêneros cinematográficos. “Harakiri” (Sepukku), dirigido por Masaki Kobayashi, foi premiado pelo júri no Festival de Cannes em 1963, e é considerado por muitos críticos como um dos melhores filmes japoneses. Mais moderno, “Explendor” (Hikari), de 2017, aborda a temática da inclusão social para deficientes visuais. “A harpa da Birmânia” (Biruma no tategoto), de 1956, todo em preto e branco, é uma história sobre soldados no fim da Segunda Guerra Mundial.
Encerra a mostra o filme representante do Japão ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2018, “Amor que aquece” (Yu wo wakasu hodo no atsui ai), drama comovente de uma mulher com uma doença terminal que organiza suas pendências para um descanso em paz.