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Cultura e Entretenimento Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 15:32 - A | A

Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 15h:32 - A | A

Exibição

Estréia no MIS: Filme que mostra círculo do tráfico em Campo Grande

O curta tem duração de 12 minutos e retrata de forma simples a pobreza que há no crime

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação

Estréia no MIS: Filme que mostra círculo do tráfico em Campo Grande

O curta tem duração de 12 minutos e retrata de forma simples a pobreza que há no crime

Nesta quarta-feira (12), o Museu da Imagem e do Som (MIS) estreia às 19 horas, o curta-metragem O Troco, produção independente com texto e direção de Tero Queiroz. A produção, foi gravada há mais de dois anos, com a  participação de Filipi Silveira na roteirização, direção e também como ator, e foi produzido pela Fundo da Vila Films.

 

A história é de um jovem morador da periferia de Campo Grande, Colo (Tero Queiroz), que se vê envolvido no mundo do tráfico e decide abandoná-lo, mas seus planos desandam quando ele acaba levando um tapa no rosto dado por Lauro, (Filipi Silveira). A partir daí o jovem Colo é consumido pelo ódio e trama um plano para se vingar de Lauro.

 

A produção também fala sobre o círculo infinito que se forma em favelas abandonadas pelo poder público, onde o tráfico não tem fim e quem perde a vida é apagado da história sem lamentos.

 

Outros personagens da narrativa são desenvolvidos pelos atores: Lorenço Vilarim, Oldemar Silva e Weudalych Cezar, com participação de Lucas Ciecelski e Diego Ribas.

 

As gravações do curta-metragem ocorreram na periferia de Campo Grande no final do ano de 2016, no bairro Nossa Senhora Aparecida. Todos os profissionais trabalharam de forma voluntária em torno da obra. O filme tem duração de 12 minutos.

 

Segundo o diretor e ator do filme, Tero Queiroz, “Gosto da investigação que fazemos em O Troco, o filme é um projeto que fizemos com muito amor, e pode ser agora tratado como um material inicial de muito mais projetos”, destaca.

 

O curta retrata de forma simples, uma mensagem da pobreza que há no crime, de tudo aquilo que não é de conhecimento de muitas pessoas e acontece na Capital. No filme, Tero revive cenas vividas por ele na ‘vida real’. 

 

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