A Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande foi declarada como patrimônio cultural imaterial do Estado de Mato Grosso do Sul.
A orquestra foi instituída pela Lei Municipal 4.403/2006, e em menos de um ano após sua estreia já havia realizado vários concertos na capital e percorrido os principais municípios do Estado. Já se apresentou com solistas brasileiros e estrangeiros dos Estados Unidos, Portugal, Itália, Coreia do Sul, Argentina, Suiça, Canadá, Paraguai, Bolívia e Uruguai.
Sua atuação é de integração e valorização da música regional de Mato Grosso do Sul, com concertos que utilizam a viola caipira ou viola brasileira, e a viola de cocho, além de parcerias com importantes nomes da música popular. A Orquestra mantém um permanente programa de incentivo e aperfeiçoamento técnico para jovens músicos, absorvendo promissores talentos da cidade, por entender que deve fomentar de diversas maneiras o cenário musical erudito de um Estado ainda tão jovem como Mato Grosso do Sul.
Seus grupos camerísticos realizam constantes intercâmbios na América Latina, participando de festivais internacionais na Bolívia, Paraguai, Argentina e Chile. O caráter social da orquestra é marcado por suas apresentações sempre gratuitas, concertos didáticos e populares em teatros, escolas e parques de Campo Grande.
Eduardo Martinelli é o maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, ele se se formou em Violão Erudito pela Faculdade de Música de Santos, em 1998, estudou paralelamente violoncelo, violino e regência de orquestra. Foi professor de violão no curso de música da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e no ano de 2007 assumiu como titular a regência da Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande. O maestro atua em Mato Grosso do Sul desde 2004.