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Agronegócio Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 16:12 - A | A

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Saúde animal

União reconhece Mato Grosso do Sul como área livre de febre aftosa

Estado obteve reconhecimento sem vacinação, mas Famasul alerta para importância de imunizar o gado

Juliana Rezende
Capital News

MAPA

Rebanho bovino alcançou novo recorde de 234,4 mi de animais

Mato Grosso do Sul é um dos grandes exportadores de carne bovina do País

O Ministério da Agricultura e Pecuária reconheceu o Estado de Mato Grosso do Sul como área livre de aftosa sem vacinação, o que, de acordo com o Sistema Famasul, é uma conquista importante para a pecuária sul-mato-grossense, além de representar um avanço significativo na segurança sanitária do rebanho.

Com o reconhecimento o Estado mantem a credibilidade, uma vez que é um dos grandes produtores de gado de alta qualidade diante do mercado exterior. Contudo, a analista do departamento técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS), Melina Barcelos, explica que a vacinação é de extrema importância por atua de forma eficaz no controle e prevenção de doenças, inclusive zoonoses.

“Manter os animais protegidos contra uma ampla gama de patógenos não apenas promove o bem-estar dos rebanhos, mas sustenta a competitividade e a confiabilidade da indústria pecuária estadual. A manutenção da vacinação contra as outras enfermidades que não febre aftosa, garantem a sanidade do rebanho, minimizando custos com tratamento e morte de animais”.

Imunizantes contra brucelose, raiva, carbúnculo e clostridioses, são defensores da saúde bovina. As atuais vacinas obrigatórias para o gado são de raiva (para áreas endêmicas da doença) e brucelose. Outras vacinas não são obrigatórias, mas seguem sendo importantes, como as contra carbúnculo e clostridioses.

O Sistema Famasul reforça que, embora o Estado tenha erradicado a febre aftosa sem a vacinação, é fundamental que os produtores rurais continuem a adotar medidas preventivas para proteger a saúde e o bem-estar de animais, que afeta diretamente a qualidade de vida e tem um impacto direto na comercialização do gado.

Atualização cadastral – O mês de maio também acende um alerta importante para os produtores com produção animal: a atualização cadastral e a declaração de rebanho. As espécies são: bovina e bubalina, galinha, galinha d'angola, ganso, marreco, pato, peru, ratitas, perdiz, aves ornamentais/silvestres não destinadas à produção de carne ou ovos, codornas, suínos, caprinos, ovinos, equídeos, asininos, muar, abelhas, bicho-da-seda e animais aquáticos.

O prazo estabelecido pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) é de 1º a 30 de maio de 2024. A atualização cadastral deverá ser feita pelo e-seaniagro.

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