O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) registrou inflação de 0,13% no mês de julho. Os números revertem o ocorrido em junho, quando a Capital registrou deflação de (-0,19%). O coordenador do Nepes Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza, explica que o recuo nos preços dos grupos de alimentação e vestuário ajudou a manter a inflação neste patamar, próximo da estabilidade. Ele acredita que as medidas tomadas pelo governo central, aumentando o valor da taxa Selic, está produzindo os efeitos desejados.
A inflação acumulada em 2011 alcança 4,29%. Porém, o acumulado dos últimos 12 meses é de 7,45%, superior a meta inflacionária do país, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, de 6,5%. Os grupos que mais tiveram alta foram dos Transportes, 0,45%, Habitação, 0,32% e Saúde, 0,31%.
No grupo de alimentação, alguns produtos aumentaram ou diminuíram o preço por conta da safra. Os alimentos com mais altas foram queijo-de-minas, 13,07%, coco 9,49%, melancia 8,27%, salsicha, 8,06% e manteiga, 5,74%”. Outros produtos registraram queda porque entraram na safra: tomate (-16,89%), abacaxi (-13,88%), cenoura (-9,43%), manga (-9,19%) e sardinha em lata (-5,72%).
Segundo a pesquisa, os produtos que mais influenciaram o índice para cima foi: queijo-de-minas; Etanol, aluguel de apartamento, pescado fresco, impressora, aluguel de casa, lingerie, ônibus interestadual, bebidas não alcoólicas e Tênis.
