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Economia Segunda-feira, 09 de Abril de 2018, 12:03 - A | A

Segunda-feira, 09 de Abril de 2018, 12h:03 - A | A

Redução de custos

Com reajuste da energia, indústrias e residências podem investir em geração própria

Entre as opções, energia fotovoltaica tem linhas de crédito especiais pelo FCO até para pessoas físicas

Flávio Brito
Capital News

Assessoria/Divulgação

Com reajuste da energia, indústrias e residências podem investir em geração própria

Energia fotovoltaica, que conta com linhas de crédito especiais

As indústrias estaduais se preparam para enfrentar os efeitos do reajuste da tarifa de energia elétrica sobre os custos de produção. De acordo com as informações divulgadas pela assessoria de imprensa da Fiems, diante do reajuste de 7,91% na tarifa de energia elétrica dos consumidores industriais dos 73 municípios de Mato Grosso do Sul atendidos pela Energisa, o Senai Empresa está reforçando junto aos empresários a disponibilidade de uma série de soluções para que possam reduzir o consumo e, consequentemente, aumentar a competitividade. Para os usuários de energia de baixa tensão (residências), o reajuste em vigor é de 10,65%. 

 

De acordo com o gerente do Senai Empresa Rodolpho Caesar Mangialardo, indústrias de pequeno e médio porte ainda têm dificuldade para buscar alternativas que reduzam os gastos com energia elétrica e a instituição está pronta para orientar esses industriais. “Esses empresários acham que são obrigadas a seguir aquele padrão que está estabelecido na empresa deles há anos, mas conseguimos abrir um pouco a cabeça deles para que tenham um custo menor de energia e se tornem mais competitivos, reduzindo os desperdícios internos e conseguindo se manter mais estáveis no mercado”, afirmou Mangialardo.

 

Ele explica que o Senai Empresa oferece em seu portfólio o PSGE (Programa Senai de Gestão Energética), que tem como objetivo apoiar a indústria para reduzir seus custos com energia elétrica, atuando no contrato de fornecimento com a distribuidora regional na implantação de projetos de eficiência energética, no apoio à migração para o mercado livre e nos estudos para geração total ou parcial da energia elétrica consumida pela indústria.

 

Segundo o consultor em comercialização de energia do Senai Empresa, Sebastião Dussel, pelo PSGE é possível avaliar as faturas de energia elétrica para identificar as oportunidades de redução, promover o diagnóstico energético nas instalações para otimizar processos e eliminar desperdícios de energia elétrica, avaliar a atratividade de migração para o mercado livre e elaborando estudos econômicos para implantar geração própria a partir de fontes renováveis.

 

“Entre as opções de geração de energia própria, temos a energia fotovoltaica, que conta com linhas de crédito especiais, inclusive FCO para pessoa física. É uma excelente alternativa, que apresenta um retorno no investimento realizado em até seis anos, além do marketing ambiental e do fato de tornar as indústrias mais estáveis”, completou Sebastião Dussel, acrescentando que o Senai Empresa está à disposição do setor empresarial do Estado para avaliar as oportunidades de redução de custo nos processos produtivos.

 

FCO 

O Condel (Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste) aprovou este mês o financiamento pelo FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) da aquisição e instalação de placas fotovoltaicas em residências ou condomínios residenciais por pessoas físicas. De acordo com as informações divulgadas pelo governo do Estado, as linhas de crédito têm quase R$ 3,2 bilhões disponíveis para financiar a implantação de sistemas micro e mini geradores de energia elétrica por fontes renováveis. A  taxa de juros no Banco do Brasil será de 7,33% ao ano com 24 meses de prazo e seis meses de carência.

 

Para o secretário titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, a aprovação do Condel é muito importante para ampliar a geração de energia solar no país, o que vai contribuir para abrir novos mercados e reduzir custos para quem quer investir.

 

“Há um grande mercado a ser explorado nesse segmento e essa medida vem para beneficiar a população e o país, gerando mais energia renovável e expandindo um mercado com potencial para crescimento”, destaca o secretário Jaime Verruck.

 

Serviço para as indústrias  - O Senai Empresa fica na rua Pimenta Bueno, 370, no Bairro Amambaí, telefone (67) 3311-8500 e e-mail [email protected]

 

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