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Quem vai ficar na Capital deve aproveitar, por exemplo, os desfiles dos blocos de Carnaval
Estabelecimentos como supermercados e conveniências serão os que mais vão lucrar com o Carnaval, conforme levantamento feito pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS) em parceria com a Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e a Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). O comércio de Campo Grande deve movimentar R$ 48,19 milhões durante o Carnaval deste ano, valor 18% maior que os R$ 40,19 milhões estimados nos dias de folia de 2017.
As viagens, que promovem a saída de recurso da Capital - conforme avaliação do IPMS,, poderá haver redução na movimentação financeira em 61,50%. Uma vez que em 2017, falava-se em R$ 23,48 milhões e em 2018, R$ 9,04 milhões.
Foram ouvidas 270 pessoas entre 30 de janeiro e 01 de fevereiro em 10 pontos distintos da cidade, obtendo margem de confiança de 95%. “O Carnaval propicia a movimentação financeira a partir dos foliões, de viagens e de confraternizações. Além disso, há oportunidade de geração de empregos temporários e também de renda para autônomos”, observa o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
Segundo a pesquisa, a maior parte dos consumidores terá despesas com comida (40,97%), seguida dos seguintes gastos: bebidas (30,73%), viagem (5,96%), fantasia (5,03%), entre outros dispêndios com participações menores. Com alimentação, a maior parte dos entrevistados (48,34%) pretende gastar valor médio de R$ 26 a R$ 50. No caso de bebidas, as despesas da maioria (42,8%) devem variar de R$ 31 a R$ 50.
Apesar da queda no faturamento com as viagens, 15,9% ainda pretendem sair da cidade no período de folia. Entre os que querem fazer turismo, Corumbá (24,39%) é o principal destino. As demais localidades citadas foram Bonito (12,20%), Rio Verde (7,32%), Santa Catarina (7,32%), Bodoquena (4,88%), Dourados (4,88%) e São Paulo (9,76%).