O declínio da moeda americana se acentuou nos negócios desta manhã, em um cenário de commodities e bolsas de valores em alta.
Por volta das 12 horas, o dólar comercial tinha queda de 1,23%, cotado a R$ 1,760 na compra e a R$ 1,762 na venda. Na mínima, foi a R$ 1,759.
No mercado futuro, o dólar com vencimento em agosto, negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F), apontava desvalorização de 1,12%, a R$ 1,764.
Entre os indicadores do dia, a revenda de casas nos Estados Unidos caiu 5,1% em junho, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 5,37 milhões de unidades, de acordo com a Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA (NAR, na sigla em inglês). Apesar da queda, o resultado foi melhor do que o esperado pelos analistas de Wall Street.
Influenciam ainda os negócios os balanços de empresas divulgados. Caterpillar e AT & T, por exemplo, ganharam acima do esperado pelo mercado e também melhoraram as projeções para o ano todo.
Em Wall Street, minutos atrás, os índices Dow Jones , Nasdaq e S & P 500 tinham alta superior a 2%. Por aqui, o Ibovespa também registrava valorização de mais de 2%. Já o índice CRB, que mede o desempenho de uma cesta de commodities tinha um ganho de 1,36%, há pouco.
O euro, por sua vez, ganhava do dólar e era cotado a US$ 1,2921. Os mercados estão reagindo a dados sobre a economia europeia que vieram melhores do que o esperado. Segundo a agência de estatísticas Eurostat, as encomendas às indústrias dos 16 países que compõem a zona do euro cresceram 3,8% em maio contra abril. Na comparação a maio de 2009, a expansão foi de 22,7%.
Os números indicam que tal comportamento pode se repetir nos próximos meses, já que as encomendas foram puxadas por bens de capital, que tiveram seus pedidos ampliados em 5,3%.
Já um levantamento preliminar da Markit Economics mostra que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) avançou em julho, passando de 56 em junho para 56,7 neste mês. É o maior nível atingido nos últimos três meses.(Fonte: Valor Econômico Online)