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Destaque para maio neste ano, quando nasceram novas 2.924 pessoas jurídicas no MS
Uma análise da Serasa Experian no Mato Grosso do Sul indica que a momento econômico do Estado tem influenciado em um volume incomum de abertura de novas empresas no Estado. No período de amostragem, referente a cinco meses de 2017 é possível identificar o nascimento de novas 13.389 firmas abertas. Na contramão da crise, o último balanço do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) também sinaliza um quadro de aquecimento na geração de empregos formais neste ano, com geração de 2.444 novas vagas, e 1827 demissões. No acumulado de julho a julho, o quadro indica baixa de 3.294 postos.
A média mensal conferida na pesquisa foi de 2677 pedidos de abertura com ápice para o final do semestre, em maio, quando ocorreram 2.924 processos na Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul). No paralelo direto entre os mesmos trinta dias deste ano e o de 2016 foi registrado conforme a empresa um acréscimo de 3,5%.
No apontamento da Serasa Experian, que também faz o mesmo tipo de pesquisa em outras regiões do país, o Amapá foi o estado que apresentou maior acréscimo percentual ao ano anterior na abertura de empresas, estipulado em 19,2%. Santa Catarina aparece em segundo no mesmo ranking, com aumento de 7,6% seguida depois por Mato Grosso do Sul. A empresa cita ainda que a média nacional de surgimento de novos CNPJ foi de 0,6% nos primeiros cinco meses de 2017.
Agropecuária e Comércio na linha de frente
Marcos Santos/USP Imagens
Caarapó é a cidade com maior geração de empregos no MS
Olhando apenas o mês de julho, o resultado, no entanto, foi de retração na geração de empregos no Mato Grosso do Sul, o que segundo a Coordenadoria de Economia e Estatística da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), foi consequência de uma queda significativa do setor de serviços principalmente no ramo “Alimentação e Alojamento”.
A salvação da lavoura fica por conta de setores que mostram imunidade a crise que o país atravessa e no Mato Grosso do Sul funcionam como uma força motriz. Na dissecação de 12 meses, a contar de julho do ano passado, a agropecuária acumula saldo positivo de 294 contratações, assim como o Comércio, que gerou 183 novas vagas a mais do que demitiu.
Já, o setor industrial aparece na última pesquisa do Caged com queda de 670 vagas nesse acumulado de um ano, por conta de acordo com o relatório do desempenho da Construção Civil, que assinala desprovimento de 518 postos de trabalho no período misto de 2016 e 2017.
