Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) fechou em 0,25%, segundo o Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp. A taxa é a menor para o mês de janeiro nos últimos 24 anos, ou seja, desde 1994, quando a universidade deu início à produção do levantamento da inflação.
Os índices que mais impactaram o resultado do primeiro mês do ano foram: Despesas Pessoais, com taxa de 2,89% e contribuição de 0,26%; Habitação, com índice de 1,97% e contribuição de 0,64% para a inflação; e Vestuário, com 0,64% e colaboração de 0,05%. Os outros grupos registraram deflações: Alimentação, com índice de -0,43% e contribuição de -0,09%; Transportes, com índice de -3,03% e contribuição de -0,45%; Educação, com índice de -0,61% e contribuição de -0,04%; e Saúde, com índice de -1,32% e colaboração de -0,12%.
No acumulado dos 12 meses, a inflação recuou ainda mais: saiu de 2,6%, em dezembro de 2017, para 2,41% este ano. Segundo o coordenador do Nepes/Uniderp, Celso Correia de Souza, "o resultado sinaliza que as medidas econômicas todas pelas autoridades brasileiras estão dando certo e que há tendência de a inflação permanecer abaixo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%". O risco de mudança nesta previsão dependerá de fatores que impactam na produção da alimentação, como o clima, avalia o pesquisador.
Nesse período de acumulado, os grupos que mais se destacaram foram: Habitação, com 5,39%; Vestuário, com 4,71%; Transportes, com 3,98%; e Despesas Pessoais, com 3,75%. Com comportamento de deflação, estão Educação, com -2,81%; Alimentação, com -2,31%; e Saúde, com -0,72%.