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Economia Quarta-feira, 24 de Maio de 2017, 17:35 - A | A

Quarta-feira, 24 de Maio de 2017, 17h:35 - A | A

Que crise?

Lucro da Caixa aumenta em 81,8% no último ano

Resultado operacional alcança R$ 1,9 bilhão, alta de 420% em 12 meses

Maisse Cunha, com assessoria
Capital News

Deurico/Capital News

Foto ilustrativa da Caixa Econômica Federal, banco, fila em banco, atendimento bancário

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No primeiro trimestre de 2017, a Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, crescimento de 81,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado recorrente, que desconsidera os efeitos extraordinários, totalizou R$ 1,7 bilhão, 49,6% maior que o verificado no primeiro trimestre de 2016. O resultado operacional alcançou R$ 1,9 bilhão no trimestre, avanço de 420,0% em 12 meses.

O aumento do lucro líquido, segundo a Caixa, foi gerado pelo crescimento das receitas com operações de crédito, diminuição nas despesas com captação de recursos, avanço nas receitas com prestação de serviços e controle das despesas com pessoal, administrativas e operacionais.

Ao final de março, a carteira de crédito alcançou saldo de R$ 715,0 bilhões, avanço de 4,5% em 12 meses e participação de 22,8% no mercado. O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura, e crédito consignado, segundo a Caixa, foram os principais responsáveis pela evolução da carteira no período.

As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$ 189,6 bilhões, redução de 4,1% em 12 meses, impactadas, principalmente, pelo segmento pessoa jurídica, que apresentou queda de 7,8%.

As receitas com prestação de serviços cresceram 13,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, totalizando R$ 6,0 bilhões. Os principais destaques, de acordo com a Caixa,  foram as receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 21,6%, 19,1% e 17,3% em 12 meses.

As despesas de pessoal foram impactadas pelo Plano de Demissão Voluntária Extraordinária - PDVE e cresceram 17,2%. Sem esse efeito, as despesas de pessoal aumentariam 6,1%.

O índice de eficiência operacional alcançou 50,8%, melhorando 2,7 p.p. em 12 meses e 0,4 p.p. em relação ao 4T16. Os índices de cobertura de despesas de pessoal e administrativas registraram 108,6 e 69,2 respectivamente, evoluções de 2,1 p.p e 2,2 p.p. em 12 meses.

Ao final de março, a Caixa possuía R$ 2,2 trilhões em ativos administrados, com destaque para seus ativos próprios, que totalizaram R$ 1,3 trilhão, avanço de 3,2% em 12 meses. O índice de Basileia encerrou o período em 13,6%, acima do limite regulamentar de 10,5%.

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