Economistas e acadêmicos de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estão em terminais de ônibus e supermercados de Campo Grande neste sábado (13), Dia do Economista, para dar dicas de consumo à população, tendo em vista a quantidade de crédito disponível atualmente, que acaba contribuindo com o endividamento.
O economista Volmir Meneguzzo explica que a iniciativa tem o objetivo de alertar a população para uma análise das taxas de juros, dicas de qual o melhor parcelamento ou financiamento de carro ou casa própria. Segundo o economista, o consumidor tem problema com falta de planejamento e vai seguindo sem fazer análise dos juros que está pagando no que compra. Ele ressalta que 56 % da classe C demonstra que não guarda dinheiro e quando tem uma situação ruim, principalmente de saúde, acaba passando por dificuldades.
Meneguzzo acredita que um cidadão que recebe um salário mínimo por mês pode conseguir um investimento se reduzir gastos comuns, como água, luz ou telefone. Entre as dicas básicas dentro de casa estão a economia com chuveiro elétrico e utilização da pia ao lavar louças.
O economista também alerta a população quanto aos gastos com telefone. Ele orienta que o consumidor negocie um plano mais favorável e observe os horários, uma vez que, as ligações no período noturno são mais baratas. Na hora das compras, os consumidores devem evitar os dias em que seu nível de adrenalina estiver muito alto, pois diminui o nível de concentração e ele acaba comprando mais e com vencimentos próximos.
Economista Volmir Meneguzzo, acrescenta dicas para os consumidores não ficar endividados
Foto: Deurico/Capital News
Volmir lembra que o consumidor deve avaliar os preços oferecidos no posto de gasolina, fazendo o cálculo do combustível mais acessível, nos casos de carro Flex. Desta maneira, é preciso dividir o preço do álcool pela gasolina. O valor não pode ultrapassar 0,7 para que o álcool seja vantajoso.
Nos casos de parcelamento de compras, o consumidor deve ficar atento quanto ao preço final dos produtos e tomar muito cuidado, pois a oferta é muito grande, o que contribui para o consumo exagerado. Assim, o consumidor tem que se controlar e gastar apenas 30% do seu salário em algum financiamento, seja de carro, casa ou compra, sem dividir em vários 30%. Comprar a vista ainda é mais vantajoso, mas é preciso pedir descontos e pesquisar os concorrentes.
O acadêmico do primeiro semestre de economia, Rafael Raro, 20 anos, acredita que a importância é acadêmica. Ele conta que estão se baseando em dados da renda das pessoas, se possui casa própria ou aluguel, para poder oferecer as dicas e melhorar a vida econômica.
A população participou informando dados familiares para os estudantes
Foto: Deurico/Capital News
