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Economia Sexta-feira, 15 de Abril de 2011, 18:24 - A | A

Sexta-feira, 15 de Abril de 2011, 18h:24 - A | A

Preço da gasolina abaixo da média atrai consumidores em posto de Campo Grande

Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Posto comercializa gasolina comum a R$ 2,689, enquanto demais estabelecimentos  vendem a R$ 2,80

Debaixo do sol forte que fez na tarde desta sexta-feira (15) em Campo Grande, uma fila de carros formou-se em um posto combustíveis localizado em uma das avenidas mais movimentadas da Capital, a Fernando Corrêa da Costa. Isso porque o preço da gasolina comum, que ficou bastante salgado nos últimos dias, está sendo comercializada por R$ 2,689 o litro. 

Para abastecer um tanque de 40 litros o consumidor pode economizar em média R$ 8,50. Somente no mês de março foram registrados três aumentos consecutivos no valor do combustível. Ao andar pelas ruas da Capital o consumidor se depara com preços abusivos e acaba recorrendo aos estabelecimentos com preços mais amenos.

“Apesar do meu carro ser total flex, eu coloco somente gasolina porque está compensando mais do que o álcool”, diz o analista de recursos humanos, Augusto César Kalache Vargas, 29 anos, um dos que aguardava para abastecer o veículo com a gasolina mais em conta.

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Foto: Deurico/Capital News

O gerente do local, Valdemir Bento da Silva, explica o motivo do valor estar abaixo da média é redução na margem de lucro. “O dono resolveu não elevar tanto o valor e baixar o lucro para manter os clientes”.

Aproveitando que estava no caminho e constatou a queda no preço, o comerciante Edson Freitas parou para abastecer. “O reajuste do preço na gasolina está bem acima da inflação, não dá para entender o motivo. Dizem que é por conta da alta do petróleo, mas vai saber”, contesta o consumidor.

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Foto: Deurico/Capital News

Reajuste

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniências em Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS), está mais atrativo produzir e comercializar o açúcar do que o álcool, o que tem reduzido a produção do combustível. Com isso, o mercado interno fica desabastecido e a saída para as refinarias é aumentar o custo.

A escala de reajuste, de acordo com as previsões do sindicato, não deve parar por aí devido á constante elevação da matéria prima.


Por Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)

 

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