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Economia Terça-feira, 04 de Dezembro de 2018, 10:08 - A | A

Terça-feira, 04 de Dezembro de 2018, 10h:08 - A | A

Alta

Produção industrial tem alta de 0,2% em outubro, aponta IBGE

No acumulado em 12 meses, avanço ainda é de 2,3%, mas setor perde ritmo frente aos meses anteriores.

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação/Assessoria

Produção industrial melhora em Mato Grosso do Sul

No acumulado em 12 meses, avanço ainda é de 2,3%, mas setor perde ritmo frente aos meses anteriores.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (4), o crescimento da produção industrial brasileira em 0,2% em outubro, na comparação com setembro. Trata-se da primeira taxa positiva após três meses de queda. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 1,1%.

 

O avanço no mês ainda não compensou as perdas nos 3 meses anteriores, que acumularam uma redução de 2,7% na atividade. No acumulado no ano, a produção ainda vem registrando alta, de 1,8% e de 2,3% no período de 12 meses. Porém, com uma perda de ritmo com relação aos meses anteriores. No mês de setembro, a taxa acumulada em 12 meses era de 2,7%, e em agosto, de 3,1%.

 

Com resultado abaixo do esperado. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 1,2% na variação mensal e de 2,3% na base anual.

 

Dos ramos pesquisados, os principais destaques foram as indústrias extrativas (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%) e bebidas (8,6%).

 

O maior avanço foi na produção de bens de consumo duráveis (4,4%), influenciada, em grande parte, pela maior produção de automóveis. O setor de bens de capital cresceu 1,5%. Já os setores de bens intermediários e de bens de consumo semi e não-duráveis recuaram 0,3% e 0,2%, respectivamente.

 

No acumulado no ano, o setor automotivo exerceu a maior influência positiva, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, reboques e semirreboques e autopeças.

 

De acordo com o gerente da pesquisa, André Maced, “Por causa de preços mais atraentes, o etanol tem sido mais vantajoso para as usinas, o que provocou uma queda na produção de açúcar em detrimento do biocombustível. Tanto que é possível observar um crescimento no setor de combustíveis, no mesmo período em que há um declínio no setor alimentício”, aponta.

 

A economia brasileira avançou 0,8% no 3º trimestre, na comparação coo o segundo, segundo divulgou o IBGE na última sexta-feira. O PIB da indústria cresceu 0,4%, no primeiro resultado positivo no ano

 

Para o ano de 2018, a previsão do mercado é de alta de 1,32% do PIB do Brasil, segundo a última pesquisa Focus do banco Central. Para 2019, a projeção é de alta de 2,5%.

 

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