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Economia Segunda-feira, 09 de Maio de 2011, 16:53 - A | A

Segunda-feira, 09 de Maio de 2011, 16h:53 - A | A

Sinpetro atribui preço alto do combustível as usinas

Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Não é difícil sair pelas ruas de Campo Grande e se assustar com o valor do litro da gasolina e do etanol. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes (Sinpetro) disse nesta tarde (9) que entre junho do ano passado e abril deste ano o etanol subiu 182% nas usinas, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia (Cepea/USP).

O presidente do Sinpetro, Mário Seiti Shiraishi, diz que todos são reféns da situação. “Para a população o vilão sempre somos nós, e isso não é verdade”, diz Shiraishi.

Ele destaca que a gasolina sai das usinas a menos de R$ 1,00, e que, com as taxas dos impostos acabam subindo este valor. “Estamos em um processo inflacionário causado pelo anidro”, destaca Mário.

Em relação a Medida Provisória assinada no dia 28 de abril, que determina a redução do percentual mínimo de mistura de álcool anidro na gasolina, Mário diz que a medida vai suprir o mercado mas não diminuir o valor do combustível.

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Mário Shiraishi, presidente do Sinpetro, explica os motivos que fizeram o combustível aumentar consideravelmente em tão pouco tempo
Foto: Deurico/Capital News

Marcos Alceu Vilallba, diretor de comunicação do Sindicato participou da coletiva de imprensa e falou sobre o movimento que será realizado às 19 horas de hoje, em alguns postos de Campo Grande. Denominado “Na mesma moeda”, o protesto visa prejudicar os donos dos postos de combustíveis abastecendo com uma moeda de R$ 0,25.

“Não tem como impedirmos. O conselho que dou é que os postos tenham bastante troco, pois, se o cliente der uma nota de R$ 100,00 para abastecer R$ 0,25 ele está no direito dele”, afirma Marcos ao ressaltar que, os postos que forem escolhidos irão sim ter prejuízo com o manifesto.

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Marcos Vilallba alerta donos de postos para que se preparem em relação ao manifesto "Na mesma moeda"
Foto: Deurico/Capital News

O proprietário de um posto da Capital que não quis se identificar disse que o ato só causará prejuízo. “R$ 0,25 não paga nem a energia que eu gasto para ligar a bomba”, comenta o proprietário.

Para o fim do mês de maio é possível que haja uma diminuição no valor do combustível, informa o Sinpetro.


Por Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)

 

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