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Economia Segunda-feira, 28 de Maio de 2018, 18:02 - A | A

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COMBUSTÍVEL

Valor máximo para venda de gasolina e etanol é estabelecido

Medida foi adotada em Campo Grande pelo Procon e Sinpetro para evitar preços abusivos

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Deurico Brandão/Capital News

 Postos da Capital são abastecidos gradativamente filas são menores, mas existem

Variação do preço da gasolina será de R$ 4,19 a R$ 4,39 e do etanol de R$ 3,19 a R$ 3,29

 

Os postos de combustíveis de Campo Grande não poderão cobrar mais do que R$ 4,39 no litro da gasolina e R$ 3,29 no etanol. A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS (Sinpetro-MS) estabeleceram os valores máximos nas transações à vista.

 

Em reunião entre os representantes, ficou decidido que a variação do preço da gasolina será de R$ 4,19 a R$ 4,39 e do etanol de R$ 3,19 a R$ 3,29. Os valores são para as compras à vista, em dinheiro ou no cartão de débito. 

 

A medida foi adotada para minimizar os efeitos da greve dos caminhoneiros. O superintendente do Procon, Marcelo Salomão, explica que o intuito é regular a relação entre a população e a iniciativa privada. “Acima desses valores serão fiscalizados e notificados. Podemos sugerir um preço a ser praticado, onde o consumidor não seja prejudicado e não interfira na atividade dos postos. Nosso objetivo é evitar excessos”, disse.

 

O diretor do Sinpetro-MS, Edson Lazarotto, afirma que que todos os postos de combustíveis de Campo Grande serão orientados a operarem com a variação estabelecida. “Esse acordo é bom para o consumidor e também para os proprietários, que terão um referencial de cobrança nesse momento de problemas no abastecimento”.

 

Durante a paralisação, a quantidade de combustível por cliente pode ser limitada pelo estabelecimento. “Fica permitido o racionamento do combustível, para que todos os consumidores possam ter o direito de adquirir o produto sem serem prejudicados”, esclarece Salomão.

 

Desde o início da greve dos caminhoneiros, o Procon-MS fiscalizou 13 postos de combustíveis e autuou 11 por prática de preço abusivo. “Nós verificamos a nota de compra com a nota de venda. Se for constatado percentual de lucro maior do que antes da crise, nós notificamos o dono do posto” alertou o superintendente.

 

O cidadão que se sentir lesado pode realizar denúncias de preços acima do estabelecido através do telefone 151 ou pelo Fale Conosco do site do Procon-MS. É necessário guardar o comprovante fiscal.

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