Edson Ribeiro
Presidente da Assomasul alegou que não se trata de economizar dinheiro, e sim permitir que o transporte dos alunos seja seguro
O presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul ), Juvenal Neto (PSDB), avalia que o protesto da Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado (Fetems ) a respeito da solicitação da entidade para o adiamento do início das aulas nas redes estadual e municipais não reflete, necessariamente, a opinião de todos os trabalhadores da Educação.
Segundo a Assomasul, o presidente está tentando impedir que a difícil situação nas estradas rurais, em especial, seja agravada com o início do tráfego dos ônibus escolares. É uma estratégia provisória e bem pensada para preservar até mesmo a integridade física dos alunos, evitando eventuais acidentes. Não se trata de tentar economizar dinheiro, e sim permitir que o transporte dos alunos seja feito com segurança, dentro dos padrões exigidos por lei.
Ainda segundo a associação, para Juvenal Neto, a posição da Fetems sobre do pedido de adiamento do início das aulas é uma enorme insensibilidade com relação à questão da falta de segurança proporcionada pelas chuvas ao transporte escolar.
Chico Ribeiro/ Assomasul
Em reunião com o governador, presidente da Assomasul sugere o adiamento do início do ano letivo
No dia 13 de janeiro, o presidente da Assomasul sugeriu, em audiência com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o adiamento do início do ano letivo, alegando dificuldades dos municípios em decorrência das chuvas que caem em Mato Grosso do Sul desde novembro do ano passado e que destruiu estradas e pontes na área rural, o que dificulta o transporte dos alunos.
Na ocasião, Juvenal Neto sugeriu que as aulas da Rede Estadual de Ensino (Reme ) comecem no dia 29 de fevereiro e não no dia 15, conforme previsto pelo calendário estabelecido pela Secretaria de Estado de Educação.