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ENTREVISTA Sábado, 01 de Outubro de 2016, 11:31 - A | A

Sábado, 01 de Outubro de 2016, 11h:31 - A | A

Eleições 2016

Quero ser prefeito por amar Campo Grande, afirma Coronel David em entrevista

Coronel David atualmente é deputado estadual pelo PSC

Edyelk dos Santos e Juliana Brum
Capital News

Denilson Secreta/Assessoria

Carlos Alberto David dos Santos, o Coronel David

Carlos Alberto David dos Santos, o Coronel David

 

O jornal Capital News deu início nesta semana a uma série de entrevistas com candidatos à prefeitura de Campo Grande. As entrevistas são compostas pelo perfil de cada candidato e suas ideias em relação aos principais temas ligados à administração municipal.

Carlos Alberto David dos Santos, o Coronel David, 51 anos, nasceu em Campo Grande. Ele ingressou na Polícia Militar em 1º de fevereiro de 1984 como aluno oficial PM. É formado em Direito pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Coronel David foi comandante da Polícia Militar, da Polícia Militar Rodoviária, da Polícia Militar Ambiental e chefe do Estado Maior. Também foi presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais da PM. Atualmente é deputado estadual pelo PSC.

Capital News - Porque você quer ser prefeito de Campo Grande?


Coronel David - Quero ser prefeito porque amo Campo Grande, a minha cidade, onde nasci e constitui minha família. Quero resgatar a autoestima dos campo-grandenses depois dessa situação de abandono, de caos político, financeiro e administrativo. Tenho experiência e competência para tirar Campo Grande, literalmente, do buraco.

 

 

 

Até o fechamento desta edição, o candidato não enviou vídeo contendo algumas respostas da entrevista.

CN - Qual é  a visão que você tem da Capital hoje e o que faria diferente para colocá-la em ordem?


Coronel David - A Capital é uma cidade maravilhosa, mas que foi abandonada pelos gestores públicos. Eu cumpriria as leis, para dar tranquilidade institucional e política, que inclui, por exemplo, o pagamento do piso nacional para os professores. Não deixaria a Sedesc, que é a pasta responsável por implantar as ações para atrair indústrias, sem titular, apesar de quase 10 mil vagas de empregos terem sido fechadas nos últimos dois anos na cidade. Vou fazer as licitações no prazo para evitar problemas como falta de merenda, de remédios e atraso na entrega de kits e uniformes.

CN - Eleito qual é as suas 3 prioridade da sua gestão?


Coronel David - A prioridade é adotar medidas para garantir o equilíbrio financeiro das finanças municipais e combater a corrupção com a criação da Controladoria Geral Municipal. Vou acabar com os buracos e mudar a fiscalização para que as novas obras garantam pavimentação de qualidade e com durabilidade. A terceira é saúde, para por fim ao drama das famílias e procuram a rede pública, que não tem médico, leito, ambulância e nem o básico, como remédio.
 
CN - Como seria sua relação com a Câmara de vereadores?


Coronel David - Eu vou ter uma relação de respeito com a Câmara dos Vereadores. Não só com o legislativo, mas todos os órgãos de controle, como Ministério Público e Tribunal de Contas. Também vou consultar e fortalecer os conselhos, como o de Saúde, de Cultura e o de Desenvolvimento. O Codecon não realiza reuniões desde março, apesar de contar com duas centenas de propostas de empresas interessadas em investir na nossa cidade.
 
CN - Qual a sua opinião  sobre cargos e salários de comissionados? 


Coronel David - É preciso fazer estudo e revisão porque o gasto com pessoal está no limite prudencial, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Vou reduzir o número de cargos comissionados, porque é preciso reduzir os gastos para valorizar e pagar um salário digno aos servidores concursados. Como não tenho compromisso com grupos políticos nem econômicos, não vou lotear o meu governo nem dar vez aos apaniguados.
 
CN - O que o Senhor acha da queda da Dilma? E o que o senhor espera do Governo Temer?


Coronel David - Acho perfeito a queda da Dilma porque desrespeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal e das consequências que causou na vida de todo mundo no País. Espera que Michel Temer faça um governo de transição correto e respeitando as leis, porque ele é substituto.

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