Deurico/Capital News
Planejado na década de 30, ainda é um marco da cidade
Campo Grande conhecida como “cidade Morena” tem uma beleza única e que desde os anos 30 é cheia de charme. Sua arquitetura pode ser considerada única e pensada desde o começo na sua modernização, já que Campo Grande já fazia parte do Estado Novo, após separação com Mato Grosso.
Roberto Higa/Foto cedida
Demolição do relógio da 14 "na surdina" em 1973
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Você sabia que foi um coronel o autor de monumentos importantes que marcam até hoje o visual da cidade? Sim foi o Coronel Newton Cavalcanti que mandou construir o relógio, no cruzamento da 14 de Julho com a Av. Afonso Pena, demolido em 1970 e o chamado Obelisco da Av. Afonso Pena com a rua José Antônio. Obras que tiveram a influência Art Dêco e que chamam a atenção de quem passa por ali até hoje, como o caso do Obelisco.
Na mesma época a cidade sofreu forte influência de projetos inovadores com o que havia de moderno na época, logo após a chegada do Alemão Frederico João Urlass, o primeiro arquiteto da Cidade que continuou usando o estilo Art Dêco que predominava no país em 1934, quando se iniciou o primeiro edificio nestes moldes que foi o prédio da Agência dos Correios e Telégrafos que foi construido por Manuel Secco Thomé que elabou no Rio de Janeiro.
Outros edificios que fazem parte deste estilo ainda presente na Capital são: Colégio Dom Bosco, Hotel Americano, Colégio Auxiliadora dentre outros.
Divulgação / Arca
Rua José Antônio com Av Dr. Rodolfo José Pinho em 1939
Os anos se passaram e Campo Grande acompanhou a modernização da arquitetura e sua evolução, no entanto há outros estilos misturados em toda a cidade como por exemplo a “Casa do Cidadão” que faz parte do estilo Modernista.
A arquiteta Maristella Massuda Mendonça, destacou a volução da arquitetura da Capital e que atualmente a arquitetura planeada para a cidade não contempla apenas a beleza estética, mas também a preocupação do uso de materiais tecnologicos e autossustentáveis na parte estrutural.
“Campo Grande tem uma beleza única e tem diversos exemplos de estilos arquitetônicos pela cidade.
Arquivo Pessoal
Arquiteta Maristella Massuda fala sobre as belas obras da Capital
Atualmente nós arquitetos e engenheiros também visão um olhar atento a materiais modernos e que valorizem a arquitetura atual uindo conforto, praticidade e qualidade.
Quanto aos prédios antigos, Infelizmente muitos deles como os considerados históricos perderam sua identidade com reformas que não seguiram os materiais originais, mas a Câmara e a Prefeitura defendem que sejam preservados.
É possível ver muitas casas no estilo Modernista também no centro de Campo Grande” ressaltou a arquiteta Maristella que elogiou o crescimento e a evolução arquitetônica da Cidade Morena.
Divulgação / Arca
Rua 14 de Julho em 1923