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Segunda-feira, 09 de Janeiro de 2017, 08h:51

Mato Grosso do Sul já começa a dar sinais de recuperação da economia

Estado registra saldo positivo na geração de empregos

Natália Moraes
Capital News

Divulgação/Governo do Estado

funtrab

De acordo com o coordenador de Estudos e Pesquisas da Funtrab, o saldo de empregos se manteve positivo, o que é um indicador da retomada do crescimento

Mato Grosso do Sul é um dos primeiros estados a sair da crise financeira. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre as 27 unidades da federação somente MS e Roraima registraram saldo positivo na geração de novos postos de trabalho no acumulado de janeiro a novembro de 2016.


De acordo com o coordenador de Estudos e Pesquisas da Fundação do Trabalho de MS (Funtrab), Jorge Goya, o saldo de empregos se manteve positivo no período mesmo frente ao cenário de recessão, o que é um indicador da retomada do crescimento.


“Estivemos entre os três primeiros da federação. No mês de novembro, Mato Grosso do Sul se consagra em 1º lugar com um percentual relativo de crescimento de 1,30% que representa, em números absolutos, 6.726 novas vagas com carteira assinada. Esse é um dado muito importante, principalmente no momento em que todos os estados estão em busca de soluções para enfrentamento da recessão”, disse.


Nas finanças públicas, Goya reforça que MS se encontra entre os cinco estados que tem conseguido manter as contas em ordem. “Apesar da onda de quebradeira que assola o país, a gestão de governo no MS vem conseguindo passar por este momento negativo com eficiência. Outro importante indicador é a arrecadação dos tributos federais, que se manteve estável, na casa dos R$ 600 milhões por mês”, considerou Goya.


Para enfrentar a crise, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) adotou medidas econômicas para reduzir o gasto com a máquina pública, como a redução do número de secretarias de 15 para 13, o número de comissionados em 20% e o corte do próprio salário pela metade. As compras governamentais foram revistas, reduzindo os gastos somente em 2015, em R$ 850 milhões. (com assessoria)