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Opinião Quinta-feira, 15 de Junho de 2017, 13:15 - A | A

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Opinião

A indústria da alimentação

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Por José Luiz Tejon Megido*
Artigo de responsabilidade do autor

A indústria da alimentação do Brasil representa um elo fundamental para o agronegócio brasileiro, exatamente por ser ali onde ocorre a agregação de valor, e mais ainda, lançamento de produtos, marketing e a educação alimentar do consumidor final.

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José Luiz Tejon Megido - Artigo

José Luiz Tejon Megido


Essa indústria é a maior empregadora industrial dentre todos os demais segmentos, com 1,7 milhões de empregos diretos e com um potencial gigantesco para as micro e pequenas empresas, sendo que os Estados Unidos e a Europa possuem três vezes mais empreendedores nessa área do que nós.

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), na pessoa do seu presidente Luis Madi, atua agora querendo destruir mitos que perambulam em torno da indústria da alimentação.

Que a comida no passado era muito melhor, não é um fato, pois antigamente havia muito mais contaminação microbiológica e o alimento era mais inseguro.

Luis Madi acrescenta que o chocolate já foi um vilão e hoje é bom para o coração. O ovo já foi um problema, agora já não é mais; o café da mesma forma, o camarão também. E no consumo do açúcar, só 25% vem dos processados e 75% ocorrem nos alimentos não processados. Mitos que vão sendo desmistificados com o conhecimento científico.

Luis Madi ainda adiciona que 50% da população brasileira está com sobrepeso e isso tem muito mais a ver com a forma da alimentação do que com outro mito, o de que o alimento processado faz mal pra saúde. Ao contrário, segundo o ITAL. E para esclarecer a opinião pública sobre a segurança alimentar dos alimentos da indústria brasileira, foi criado o portal www.alimentosprocessados.com.br.

Segundo as pesquisas, o brasileiro afirma acreditar nas informações que vem dos amigos e das pessoas. 83% se informam com sua base de relacionamento sobre os alimentos. Confiamos nas pessoas e assim como no futebol, acabamos todos virando nutrólogos e engenheiros de alimentos.

A indústria da alimentação significa praticamente 60% de todo o PIB do agronegócio no país, e com um potencial gigantesco de crescimento, permite muito empreendedorismo e cooperativismo.

O agro não é só agro, é indústria, é supermercado, é restaurante, é 25% do PIB do país, quando somamos tudo isso. E será cada vez mais cidade, uma agrossociedade agrourbana.

 

 

*José Luiz Tejon Megido

Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM.

 

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