reprodução
O Banco Central da Uncrânia disse estar passando por dificuldades em serviços aos clientes
Nesta terça-feira (27), novamente empresas e dessa vez, também bancos mundiais foram alvos de um ataque cibernético. O país que mais sofreu a invasão foi à Ucrânia.
Em um comunicado, via rede social, o vice-ministro ucraniano, Pavlo Rozenkoe, disse que o Banco Central, o metrô de Kiev, a companhia estatal de energia e a rede do governo foram atacadas.
Em comunicado o Banco Central, disse estar passando por dificuldades em serviços aos clientes, "Como resultado desses ataques virtuais, esses bancos estão tendo dificuldades com serviços aos clientes e operações bancárias”.
O ataque atingiu empresas como a multinacional britânica de propaganda WPP, a fabricante francesa Saint-Gobain e o a gigante dinamarquesa de transportes Maersk.
A petrolífera russa Rosneft também declarou ser vítima de um "poderoso ataque cibernético", mas acrescentou que a produção de petróleo não havia sido interrompida. "Um ataque informático poderoso visa os servidores do grupo", escreveu a empresa em sua conta no Twitter.
"O ataque cibernético poderia ter tido consequências graves. No entanto, graças ao fato de que o grupo passou a trabalhar em servidores de segurança, o processo de produção não foi interrompido", explicou o grupo.
Outras empresas na Ucrânia decidiram interromper suas operações e o Aeroporto Internacional de Boryspil, em Kiev, deixou de informar as chegadas e saídas dos voos.
De acordo com o espanhol El País, a companhia ucraniana Novaia Potchta acredita que o vírus utilizado na ação foi o Petya.A, similar ao que foi usado no ciberataque mundial ocorrido em maio, que causou estragos e sequestrou dados em computadores de mais de 150 países, incluindo o Brasil. No Reino Unido, o vírus WannaCry causou problemas no sistema de saúde público, além de atingir instituições em outros setores.
reprodução
Hospital se manifestou por meio das redes sociais
No Brasil, o hospital do Câncer de Barretos também foi afetado pela invasão, o servidor com cadastro de paciente está com acesso impossibilitado para os médicos, consultas estão paradas. O hospital acionou a Polícia Federal que investigará o ocorrido. Por meio de nota nas redes sociais, o hospital disse que “(...) a instituição está trabalhando para resolver essa situação o mais rápido possível (...)”.