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Política Quinta-feira, 05 de Outubro de 2017, 16:26 - A | A

Quinta-feira, 05 de Outubro de 2017, 16h:26 - A | A

CONTAS

Audiência pública discute sobre Lei Orçamentária para 2018

Encontro acontece para colher sugestões da comunidade

Laura Holsback
Capital News

A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Campo Grande se reúne no dia 24 de outubro em audiência pública para discutir o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2018. Os trabalhos serão conduzidos pelo presidente da comissão e relator da peça orçamentária, vereador Eduardo Romero (Rede), a partir das 14h, no plenário Edroim Reverdito.


Conforme as informações, o projeto foi protocolizado pelo Executivo no dia 2 de outubro e agora os vereadores trabalham avaliando o projeto de lei e podem fazer emendas até o dia 27 de outubro. A audiência pública acontece para colher sugestões da comunidade.


Eduardo Romero explica que o orçamento é uma previsão de arrecadação e investimentos para o exercício financeiro do ano que vem. Além disso, ele não é impositivo, e as emendas apresentadas são sugestivas de auxílio ao executivo.


O investimento para o próximo exercício financeiro do município tem previsão de R$ 3,7 bilhões, o que representa um aumento de R$ 112,4 milhões se comparado com a previsão deste ano que foi de R$ 3,5 bilhões. Porém, o relator ressalta que pelo projeto enviado, várias áreas estão com previsão de investimento menor, como é o caso de transporte, que tem a maior queda percentual de investimento (-3,1%) seguido de saúde com 1,59% a menos que em 2017.

 

Izaías Medeiros/ Divulgação Câmara Municipal

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Ainda de acordo com o vereador, pelo projeto encaminhado, em 2018 serão 12 áreas com queda no percentual de investimento em relação a 2017: segurança pública, assistência social, saúde, previdência social, cultura, gestão ambienta, ciência e tecnologia, comércio e serviços, transporte, desporto e lazer, reserva de contingência e comunicação. Estas 12 áreas representam 56,39% do orçamento de um universo de 23 áreas previstas.


 Mesmo com previsão de aumento no orçamento de pouco mais de 112 milhões, Eduardo Romero destaca que 2018 ainda vai ser um ano difícil para as contas públicas, inclusive por comprometimentos feitos neste ano para serem quitados no início de 2018 como é o caso dos repasses para hospitais que atendem filantropia.

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