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Ato de filiação aconteceu no sábado (7), em Campo Grande
Diante de um cenário em que não é favorável ao Partido dos Trabalhadores (PT), o grupo político diz ter sido surpreendido com o número de novos adeptos registrados em reunião que aconteceu no sábado (7), em Campo Grande. A sigla do partido político teve 600 novas filiações em mais de cinco cidades do Mato Grosso do Sul. Enquanto que esperava-se algo em torno de 300, conforme o deputado federal Vander Loubet.
O PT passa por crise de imagem, com parte de seus quadros investigada pela operação Lava Jato, que apura esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina. Inclusive o ex-presidente que governou o país por oito anos, Luiz Inácio da Lula, apareceu na apuração da Polícia Federal e também foi alvo de delatores da Odebrecht como suposto beneficiário de recursos ilícitos da empresa.
O ato que aconteceu no fim de semana mostra que todo esse cenário preocupante na política brasileira parece já ter sido esquecido. O deputado federal petista Vander Loubet define que o ato de filiação partidária não poderia ter sido melhor.
"Nossa expectativa inicial era de receber de 200 a 300 novos filiados, mas ao final do evento foram contabilizadas 600 novas filiações de Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas, Coxim, Ponta Porã e outros municípios", comemorou Vander pelas redes sociais.
Conforme as informações divulgadas pelo PT, entre os novos filiados e filiadas, há pessoas que fazem parte de movimentos sindicais, das comunidades indígenas, áreas de cultural, jurídica e educacional e de outros setores representativos da sociedade.
Além de contar com a presença de dirigentes partidários do Estado e dos municípios e de parlamentares da legenda, estiveram presentes no ato o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas; a secretária nacional de Relações Internacionais do PT e membro da Executiva Nacional do partido, Monica Valente; o secretário nacional de Formação da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira (Conticom), Paulo Cesar Borba Peres; e o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), Paulo Cayres.