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Internacional Segunda-feira, 20 de Novembro de 2017, 16:55 - A | A

Segunda-feira, 20 de Novembro de 2017, 16h:55 - A | A

ESQUADRÃO PELICANO

Base aérea de MS ajuda nas buscas do submarino argentino desaparecido

A embarcação está desaparecida desde quarta-feira (14) com 44 tripulantes a bordo

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Divulgação/FAB

Base aéra de MS ajuda nas buscas do submarino argentino desaparecido

Tripulação se prepara para a missão na Argentina

A Marinha da Argentina continua as buscas do submarino desaparecido com 44 tripulantes na quarta-feira (14). Quando emitiu as suas últimas coordenadas, a embarcação ARA San Juan estava realizando operações de controle de pesca clandestina a cerca de 400 quilômetros da costa, na altura do Golfo San Jorge, entre Puerto Deseado e Comodoro Rivadavia, na Patagônia argentina.

 

A principal hipótese da Marinha é que o submarino teve algum problema elétrico e por isso perdeu sua capacidade de comunicação. Foi descartada, até agora, a hipótese da ocorrência de um incêndio a bordo; acredita-se que o ARA San Juan ainda está em movimento, navegando em direção ao seu destino, como prevê o protocolo em casos assim.

 

Esquadrão Pelicano

A Força Aérea Brasileira (FAB) está participando dos esforços da Marinha da Argentina para encontrar a embarcação. Duas aeronaves, uma equipada especialmente para busca e salvamento e um quadrimotor de patrulha marítima de longa distância, foram disponibilizados pelo Comando da Aeronáutica para operar nas buscas. 

 

Uma das aeronaves, o SC-105 Amazonas SAR, é operada pelo Esquadrão Pelicano, sediado em Campo Grande (MS). A aeronave foi acionada porque possui itens de última geração, que auxiliam na busca e resgate, como radar com abertura sintética, imageamento por infravermelho e integração de sistemas.

 

No total, 18 militares do Esquadrão Pelicano, da Base Aérea de Campo Grande, estão ajudando nas buscas ao submarino. A tripulação embarcou para a Argentina no último sábado (18). 

 

As buscas feitas pela Argentina também têm apoio de Estados Unidos, Peru, Chile, Uruguai e Reino Unido.

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