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Cinema Domingo, 26 de Novembro de 2017, 13:15 - A | A

Domingo, 26 de Novembro de 2017, 13h:15 - A | A

Cinema

Elenco regional fala sobre longa gravado em MS

O filme tem Cauã Reymond como protagonista e a participação de Ney Mato Grosso

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Filme gravado em MS estreia nos cinemas

 

O filme nacional “Não Devore Meu Coração” estreou esta semana nos cinemas. O longa, que foi gravado em Bela Vista, tem Cauã Reymond como protagonista e a participação de Ney Mato Grosso. 

 

O elenco, entre eles atores sul-mato-grossense participaram neste sábado (25) de uma sessão de lançamento especial na cidade de gravação do filme. Os atores Tero Queiroz, Rodrygo Castro, Renan Pretti, Pedro Stach, Eros Rios, Ana Miranda, Camila Schneider, Aruan Khaiowa, Leoncio Moura marcam presença na trama.

 

O filme, dirigido por Filipe Bragança, conta a história de Joca (Eduardo Macedo), um jovem de treze anos que descobre o amor quando conhece Basano (Adeli Benitez), uma menina paraguaia. No entanto, para conquistá-la, Joca passará por grandes dificuldades relativas a problemas na fronteira entre o Brasil e o Paraguai e seu irmão Fernando (Cauã Reymond), que pertence a uma perigosa gangue de motociclistas.

 

MS em cena

Tero Queiroz, 21 anos, é jornalista e também ator. No longa, deu vida ao personagem Julho, um dos integrantes da Gangue do Calendário. O grupo de motoqueiros vive em pé de guerra com seus semelhantes paraguaios. “Julho é um personagem cheio de complicações. Ele tem uma relação muito forte com a gangue, principalmente com o chefe, é quase uma relação paterna”, explica o ator.

 

Tero conta sobre a importância de ter gravado no Mato Grosso do Sul o primeiro longa nacional de sua carreira. “A experiência de gravar um filme nacional é maravilhosa, ter gravado aqui no MS foi muito importante para mim. Eu tenho muito isso de valorizar a cultura do seu estado, das suas raízes”, afirma.

 

O ator também fala sobre a importância cultural do longa ter contato com elenco regional e ter sido filmado no Estado. “Temos uma galera que nunca havia atuado em um filme, mas que com muito trabalho duro apresentou um resultado legal. Isso mostra a qualidade de artistas que temos aqui. Vivemos em um Estado onde as pessoas acham que a arte não é necessária. Mas a arte é importante em qualquer estrutura política que queira se manter firme”, ressalta o ator.

 

O filme pauta a questão indígena e os conflitos na fronteira, com clima oitentista. O longa carrega uma carga história grande e aborda o massacre durante a Guerra do Paraguai. “Falar sobre esse tema é muito importante, ainda mais no contexto político em que vivemos hoje com relação ao abandono indígena”, opina Tero.

 

Para o ator, o cinema é uma das principais ferramentas de educação e uma das mais importantes formas de registro histórico. “Você pode contar uma história durante anos em uma película. O cinema ressuscita as pessoas traz esperança para a sociedade, exporta educação e cultura. É um veículo de educação e informação muito importante”, afirma.

 

Com o objetivo de incentivar a arte e o cinema, Tero é diretor do grupo que da aulas gratuitas de teatro. O grupo teatral Falta Um realiza os ensaios todos os sábados das 14h às 17h na Uniderp. Quem se interessar e quiser mais informações pode entrar em contato através das redes sociais.

Divulgação

Elenco regional fala sobre longa gravado em MS

 

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