Deurico/Arquivo Capital News
Apreensão de drogas tem batido recordes de apreensão, com mais de 400 toneladas em 2017
Presos que cumprem pena por crimes federais custam a Mato Grosso do Sul R$ 10,6 milhões ao mês. São R$ 127,3 milhões ao ano. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), expõe, em artigo divulgado no painel “tendências/debate” do jornal Folha de São Paulo nesta terça-feira (16), a situação da fronteira, em relação à criminalidade. O tráfico de drogas é apontado pelo chefe do Executivo Estadual como um dos principais gargalos para a segurança pública do Estado.
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No texto, Reinaldo afirma queas fronteiras estão escancaradas, contexto que ele chamou de “porta da violência”. “Estamos, mais uma vez, batendo na mesma tecla em busca de uma solução para o problema da superpopulação carcerária, causada pelo recrudescimento da violência, que tem como suas causas principais o tráfico de drogas e o tráfico de armas”.
Reinaldo, em seu artigo, apresenta dados gerados pela criminalidade e os custos para o Estado. Segundo o governador, “em seis anos, de 2012 a 2017, as apreensões de drogas saltaram de 87 toneladas para 427 toneladas. De um lado, impediu-se que grande volume de drogas chegasse às regiões metropolitanas”.
Seguindo o texto, ele diz que, de outro lado, o número de presos, incluindo sentenciados por tráfico de armas e outros crimes transnacionais, chegou a 7.246, elevando a população carcerária para 16.224 presos que estão cumprindo pena em um sistema penitenciário com capacidade para 7.327 condenados”.
“Cerca de 40% dos presos custeados pelo Estado foram sentenciados por crimes federais. Essa massa carcerária custa a Mato Grosso do Sul R$ 10,6 milhões ao mês. São 127,3 milhões ao ano”, informa o governador sobre o impacto sobre os cofres.
“Acreditamos que a cooperação do Governo Federal deve levar em conta nossa proposta de atacar o problema em sua raiz. É preciso fechar as fronteiras, evitar a entrada de drogas e armas. Coibir a entrada de drogas por nossas fronteiras é muito mais eficaz do que mobilizar as forças de segurança para a apreensão de drogas nos centros consumidores”, afirma.