Robson Augusto Dantas / Governo de MS
MS tem o 8º maior PIB per capita do Brasil
Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 83,1 bilhões, Mato Grosso do Sul elevou de 1,2% para 1,4% a participação do Estado no PIB nacional. O Estado subiu para a 8ª posição no ranking brasileiro do PIB per capita. No desempenho global, passou da 17ª para a 16ª maior economia do País.
Mesmo com a retração da economia nos últimos três anos, a taxa de crescimento do conjunto de riquezas, bens e serviços do Estado classificou-se como a 3ª melhor do Brasil.
A participação da economia estadual no PIB do Centro-Oeste também aumentou, de 13,32% para 14,33%. A maior economia regional é do Distrito Federal, que lidera o ranking per capita. A base econômica do DF é baseada no setor de serviços, administração pública, comércio, instituições financeiras e atividades imobiliárias.
Chico Ribeiro / Governo de MS
Governo adotou plano de reposicionamento das ações e reforma administrativa em 2015
A desaceleração da economia nacional, já sinalizada em 2014, fez com que o governo adotasse um plano de reposicionamento das ações e uma reforma administrativa em 2015. Entre as ações, fortaleceu a política de indução ao desenvolvimento, para garantir o fluxo de investimentos privados e novos empreendimentos. “O equilíbrio das contas foi fundamental para atravessarmos a crise”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.
A variação de 0,5% na taxa de crescimento do PIB do Brasil em 2014 apontava um forte processo de recessão na economia brasileira, confirmado pelos resultados negativos das taxas de crescimento, de -3,55% em 2015, e de –3,60% EM 2016.
Mato Grosso do Sul, que vinha mantendo uma taxa média de crescimento de 4,7%, caiu para 2,6% em 2014.
O desempenho das principais atividades agrícolas contribuiu para suavizar a queda do PIB. Em 2015, a agropecuária cresceu 10,1%. O avanço na produção de grãos como milho e soja ampliaram o volume produzido de 2014 para 2015 em 18,0% e 15,0% respectivamente. Também houve aumento em culturas como a mandioca, o arroz e sorgo, que juntos contribuíram para que a agricultura crescesse 16,3%. O setor florestal direcionado à atividade da indústria da celulose também teve comportamento favorável, de 12,0%.