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Sexta-feira, 09 de Março de 2018, 19h:15

Festival Grito Rock na Capital recebe bandas de MS e mais dois Estados

Evento começa às 15h no Drama bar e 14 bandas se apresentam

Flávio Brito
Capital News

Assessoria/Divulgação

Campo Grande será uma das sedes do Grito Rock 2018

Belo Horizonte (MG) está entre as cidades que já receberam o festival

Campo Grande será uma das sedes do Grito Rock 2018. As bandas que quiserem participar do festival podem preencher o formulário pela internet até o dia 28 de fevereiro. A inscrição é gratuita. Serão selecionadas 14 bandas que se apresentam a partir deste sábado (10), no Drama Bar, entre 15h e 3h, ininterruptamente.

 

De acordo com as informações divulgadas pela organização, qualquer banda pode participar da seleção, desde que possua trabalho autoral e tenha material de divulgação, como fotos, release, música (pode ser demo), entre outros. Estas são exigências do festival no ato da inscrição. Os participantes podem ser de todo o território nacional, inclusive de outros países.

 

“Teve uma edição que aconteceu aqui em Campo Grande que rolou show da banda Animal de Ciudad da Bolívia”, exemplifica João Abdo, baixista do grupo Peixes Entrópicos e um dos produtores do festival.

 

O Grito Rock busca fomentar a cena independente musical local de onde acontece, sendo o maior festival colaborativo do mundo. Em 2014, foi realizado em mais de 400 cidades de 40 países diferentes.

 

“Nossa intenção é mostrar que estamos aptos a receber eventos desse porte, além de propor entretenimento para a população com um festival diversificado. Assim também revelamos que temos muito a oferecer para a cena independente de música”, explica João.

 

O objetivo do festival é que se apresentem bandas das mais diferentes vertentes do rock, propiciando a troca de experiências entre estilos distintos, além do intercâmbio de bandas de diferentes lugares. “Quem vier de fora pode se ligar no que está acontecendo por aqui”, afirma o produtor.

 

Para Mariana Sena, proprietária do Drama Bar, o Grito Rock só tem a acrescentar à cena cultural campo-grandense. “Trazendo um festival desse porte para a cidade estamos estimulando que mais eventos assim aconteçam. Nós sempre apoiamos artistas independentes aqui no bar e sabemos que a cidade só tem a ganhar com isso”, avalia.

 

 

Serviço - O Drama Bar fica na avenida dos Estados, 21, Jardim dos Estados.

 

Programação:

Billie Negra/MS (16h20)

A Billie Negra traz a influência do punk rock em sua veia principal, a partir de músicas autorais e sonoridade própria revelam-se as letras carregadas de conteúdo poético e social.

 

Retorno de Saturno/MS (17h10)

Saturno é o deus romano do tempo, o próprio tempo. Sexto planeta a partir do Sol, para os astrólogos sua volta ao mapa astral natal (depois de 28 anos) marca uma transição importante em nossas vidas: a maturidade. É na senda dessa maturidade que os componentes de Retorno de Saturno - jovens dinossauros do rock campograndense, vindos com outros projetos na bagagem como Gobstopper, Dimitri Pellz, Cinturão de Fótons, Boêmios - se encontram pra produzir o que os próprios descrevem como “um som melancólico dançante”.

 

Toca Fitas/MS (21h20)

Teve início em 2009 na cidade de Campo Grande-MS, formada por amigos que, ao se identificarem com o mesmo gosto musical, algumas ideologias pessoais e mundanas, formaram uma banda para destilar toda essa sintonia.

 

Banda Visalia/MS (18h00)

Visalia é uma banda autoral de rock alternativo quem tem como objetivo mostrar seus pensamentos, opiniões, angustias e felicidades em forma de música.

 

Bravo Hc/MS (18h50)

A proposta do nome é soar firme, positivo, fácil, remeter a bravura, braveza, quem sabe? O fato é que sob qualquer perspectiva que você analise, o som é bravo, e acatamos a sentença. Bravo não poderia descrever melhor o que sentimos e tocamos.

 

Cinturão de Fótons/MS (19h40)

Música é Física. E nas duas áreas Cinturão de Fótons têm o mesmo significado: uma onda de energia que chega e se expande.

 

Mad Men Convoy/MS (20h30)

Mad Men Convoy foi formada em agosto de 2014, na cidade de Campo Grande/MS, por amigos que sempre tocavam juntos, porém, sem compromisso, e que resolveram investir em um sonho em comum: o de criar o seu próprio som.

 

Macumbapragringo/MS (22h10)

Macumbapragringo é um duo instrumental formado por Omar (guitarra) e Queen(Bateria).

Mesclando complexidade e minimalismo, a proposta da banda é criar sons atmosféricos

e climáticos tornando o show uma experiência hipnótica para o espectador.

 

Peixes Entrópicos/MS (23h00)

Peixes Entrópicos nasce de um daqueles encontros improváveis que a vida nos possibilita;

quando a ideia de um universo em harmonia se quebra e a manifestação das improbabilidades se realça, a única alternativa é nadar em meio ao rio das incertezas e tomar formas que só a água conseguiria acompanhar. Com um som autoproclamado "pop sonhador delicinha", a banda se demonstra pretensiosa ao proporcionar uma viagem por sons delicados e preguiçosos com letras que dizem sobre o existir e o se posicionar no mundo.

 

VINAA/MA (23h50)

VINAA tem na sua sonoridade influências do tropicalismo de Caetano Veloso, da força de Ney Matogrosso, do romantismo de Cazuza e do jazz-pop da Blood, Sweat and Tears. Fã de Liniker, Johnny Hooker e As Bahias e a Cozinha Mineira, VINAA também usa a música para abrir o leque de expressão e gênero.

 

Gobstopper/MS (00h40)

A escolha das melodias doces - o chamado chocorrock, como apelidam os próprios músicos - por muitas vezes camuflam letras envenenadas de sarcasmo. Demonstração de maturidade musical combinada com experimentações despretensiosas, mas certeiras.

 

Metabrisa/RJ (1h30)

 

Formada em 2015 sob a alcunha de Irmãos Jungstedt, a Metabrisa é o atual estado das imorríveis colaborações entre os irmãos André Jungstedt e Guilherme Jungstedt. Seu rock eletrônico é talhado à mão por sintetizadores e guitarreiragens.

 

Os Alquimistas/MS (2h20)

Inspirados pela moda psicodélica, glam rock e punk, Os Alquimistas utilizam equipamentos antigos e roupas estilosas em suas apresentações provocando uma sonoridade e visual único.

 

Alien Sputnik /MS (3h10)

Surgiu em meados de 1998, o nome veio da junção dos nomes: Alien Sex Fiend e Sigue Sigue Sputnik, bandas que nortearam a construção da estética sonora do Alien Sputnik no início. Tudo começou quando Alessandro Fonseca levou alguns poemas concretos escritos por ele, para Marino Filho musicá-los. A receita para o som do Alien é eclética: Arnaldo Antunes, Bukowski, punk, electro-pop 70/80. Para 2018 está previsto o novo CD, intitulado "General Genital" e o Alien Sputnik agora é um trio: Leiliane Assis assume os vocais e teclados juntamente com Marino Filho e Alessandro Fonseca. O míssil partiu de novo, o verbo está solto, o fim está próximo.