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Economia Terça-feira, 03 de Abril de 2018, 17:17 - A | A

Terça-feira, 03 de Abril de 2018, 17h:17 - A | A

EMPREGOS

Indústria de MS registra saldo positivo na geração de empregos

Número de contratações superou a quantidade de demissões pelo segundo mês consecutivo

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Fiems

Indústria de MS registra saldo positivo na geração de empregos

Indústria de construção gerou 143 novas vagas de emprego em fevereiro

A indústria registrou saldo positivo na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. É o que aponta o Radar Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems). No acumulado de 2018, foram mais de 9,2 mil contratações e 8,3 mil demissões, resultando na criação de 917 postos de trabalho.

 

O setor, que é composto pelas indústrias de transformação, extrativismo mineral, construção civil e serviços de utilidade pública, registrou 347 novas vagas de trabalho no mês de fevereiro. Foram mais de 4,7 mil contratações contra 4,4 mil demissões. 

 

O saldo positivo do último mês pode ser creditado à indústria de construção, que gerou 143 empregos, seguida pela de metalúrgica (60), de madeira e do mobiliário (46) e de alimentos e bebidas (46).

 

Em 41 municípios de Mato Grosso do Sul foi registrado aumento nas contratações do que demissões, com destaque para Campo Grande (613), Rio Brilhante (152), Água Clara (151), Naviraí (115), Dourados (93) e Deodápolis (76).

 

No entanto, em 29 municípios o número de demissões foi maior. Entre eles Três Lagoas (160), Corumbá (114), Aparecida do Taboado (112) e Angélica (67).

 

Acumulado

Apesar das novas vagas, o saldo continua negativo no acumulados dos últimos 12 meses. Foram quase 5,2 mil postos de trabalhos fechados pela indústria estadual, resultado das 57,8 mil contratações e 63 mil demissões.

 

De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, atualmente, a atividade industrial responde por 19,1% dos empregos formais existentes no Estado. O setor de serviço, que emprega 192,2 mil trabalhadores, tem participação equivalente a 30,3%, seguido por comércio, com 125,6 mil empregados e 19,8%, e pela administração pública, com 122,4 vagas ou 19,3%.

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