Priscilla Peres / Semagro
Reunião aconteceu na Federação da Indústria de MS (Fiems) nesta quinta-feira (07)
O Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis do FCO (CEIF-FCO) analisou 65 cartas consultas e aprovou R$ 115 milhões em financiamento, durante reunião desta quinta-feira (07), na Federação da Indústria de MS (Fiems). Os números mostram participação massiva do setor rural, que antecipou seus projetos para evitar a mudança na taxa de juros que deve ocorrer em julho.
Do total de cartas consultas, apenas seis são referentes ao setor empresarial, que continua com demanda lenta devido a mudança da taxa de juros para variável no início do ano. Os projetos de hoje do setor somam R$ 10 milhões entre novos e ampliações de empreendimentos.
Já o setor rural teve 52 cartas consultas aprovadas, que somaram R$ 105 milhões. A maioria dos projetos está ligado à reforma de pastagens, aquisição de armazéns e de máquinas, destacando a importância de ampliar a capacidade de armazenagem do Estado.
O Conselho do FCO é presidido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e presidente do CEIF, Jaime Verruck, explica que o FCO continua como uma boa opção para financiamento de projetos rurais e empresariais. Entretanto, a mudança na taxa de juros do crédito rural pode travar a contratação dos recursos. “A mudança ainda está sob análise do Ministério da Integração e o prazo termina dia 30 de junho. Como estamos no meio do ano e a alteração gera uma parada para ajuste do sistema, a decisão pode comprometer toda a contratação de recursos deste ano”, destacou.
A reunião também aprovou a inclusão de aquisição de matrizes para produtores que fazem recuperação de pastagens no Pantanal. A solicitação foi feita pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul). “A alteração vai ao encontro da nossa política de incentivar práticas sustentáveis na região pantaneira, sendo importante para manter a qualidade do produto”, afirmou o secretário.