Divulgação/Assessoria
Enfermeira Cida Amaral trocou o Podemos pelo Pros, alegando ser vítima de preconceito contra a mulher
A vereadora Enfermeira Cida (Pros) que é acusada por seu antigo partido, o Podemos, de ‘infidelidade partidária’ recebeu nesta sexta-feira (17), parecer do MPF (Ministério Público Federal) dando apoio à seu antigo partido na reivindicação pela perda do seu mandato.
A Procuradoria Regional Eleitoral do estado, por meio do procurador Marcos Nassar, se manifestou confirmando que a vereadora cometeu infidelidade partidária ao se desfiliar, sem justa causa, do Podemos para se filiar ao Pros, sem que fosse informado à Justiça Eleitoral.
Na ação protocolada no TRE-MS, o Podemos pede que a Justiça Eleitoral remaneja a vaga de Cida para o segundo suplente, Wilson José da Costa, tendo em vista que o primeiro suplente, Silvio Mori, também deixou o partido.
A parlamentar teve sua filiação realizada junto ao Pros no dia 8 de janeiro, alegando interesse em disputar uma vaga como deputada federal. Porém, a vereadora só comunicou sua troca de partido à Justiça Eleitoral, quase três meses depois, em abril. Enquanto isso, ela continuava a usar a sigla do Podemos em suas ações na Câmara Municipal.
Em tempo, a vereadora Enfermeira Cida alega que deixou o partido por ser vítima de discriminação de gênero durante toda sua trajetória, fato negado por membros do Podemos que afirmam, inclusive, ter convidado a vereadora para ser liderança do partido.