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Em vídeo, parlamentar reclamou dos ataques. "Como que alguém pode ir para a guilhotina por defender a vida?"
Em vídeo publicado nesta sexta-feira (8), o deputado federal Márcio Labre (PSL-RJ) disse que uma “falha” em seu gabinete fez com que fosse protocolado um projeto de lei que visava proibir métodos contraceptivos como o Dispositivo Intrauterino (DIU) e a pílula do dia seguinte, tanto para uso na rede pública como o comércio e publicidade dos medicamentos.
Labre alegou que a versão que falava na proibição “não era o texto que era para ter sido protocolado”, mas que acabou sendo assinado por engano, junto com outros cinco que ele apresentou na Câmara logo no primeiro dia de mandato. Esse é o segundo pronunciamento que o deputado dá sobre o assunto, já que já havia se retratado com uma nota oficial na noite da última quarta-feira (6).
O texto, que o congressista do PSL diz já ter pedido para retirar do sistema, fala expressamente em proibir os contraceptivos, além de prever punições (multa e impossibilidade de fechar contratos públicos) para quem os comprar. O parlamentar justificou que a intenção da sua equipe era apenas “colocar em debate, futuramente, a pílula do dia seguinte, que alguns estudos vêm alegando aí que é um abortivo".
No vídeo, Labre reclama ainda de ter sido “atacado” na internet por ‘feminazis’ e “também por setores conservadores”, devido ao texto que chegou inclusive a ser protocolado. "Como que alguém pode ir para a guilhotina por defender a vida?", questionou.
*Com informações do Congresso Em Foco