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Política Quarta-feira, 22 de Maio de 2019, 14:56 - A | A

Quarta-feira, 22 de Maio de 2019, 14h:56 - A | A

Protesto

Servidores Estaduais protestam na ALMS para negociação com o Poder Executivo

Deputado Cabo Almi teme que as coisas percam o controle até o final de maio.

Flavia Andrade
Capital News

Luciana Nassar/ALMS

Servidores Estaduais protestam na ALMS para negociação com o Poder Executivo

Deputado Cabo Almi teme que as coisas percam o controle até o final de maio.

 

Nesta terça-feira (21), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), o representante do Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, Ricardo Bueno, utilizou a tribuna para apresentar aos parlamentares a situação dos servidores estaduais, a convite do deputado estadual Cabo Almi (PT). 

 

De acordo com Ricardo Bueno, “É difícil sentar numa mesa de negociação com o Governo do Estado quando um secretário nos garante algo na reunião que tivemos, inclusive com a presença da comissão de deputados e, logo em seguida, outro secretário fala para toda a imprensa algo completamente diferente. O Governo fala em perdas para negar os reajustes, mas ainda é necessário sentar e discutir. Vocês acham que eu gosto de vir aqui, de fazer greve? Nós é que tocamos a máquina do Estado. Em relação à previdência, como irá melhorar? Cada vez mais aumentam os cargos comissionados e as empresas terceirizadas no Estado. Estamos aqui pedindo mais uma vez para essa casa continuar intervindo por nós”, afirmou.

 

Para o presidente da Casa de Leis, Paulo Corrêa (PSDB), destacou que, “Todos os anseios das categorias serão respeitados pela comissão aqui formada, e que tem trabalhado incessantemente no apoio a causa de todos os servidores públicos estaduais”, diz.

 

De acordo com o deputado Cabo Almi (PT), “Abono, jornada de trabalho, reposição salarial e tantas outras questões que a nossa comissão tem o compromisso de dialogar com o Governo do Estado. O que mais me preocupa é que, se até o dia 31 de maio a questão do abono salarial não estiver resolvida, é provável que as coisas percam o controle, e isso não é bom para nenhum lado, aí não adianta jogar a responsabilidade para esta Casa de Leis. Podemos auxiliar agora, na interlocução”, conclui.

 

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