O plano das potências ocidentais de lançar uma série de ataques punitivos à Síria sofreu um sério revés ontem (29) com o fracasso do primeiro-ministro David Cameron em obter autorização do Parlamento britânico para o emprego de força militar, noticiou o jornal Valor Econômico. Um porta-voz da Casa Branca sugeriu que o presidente americano, Barack Obama, estaria disposto a seguir adiante sozinho com ações militares de abrangência limitada.
Falando a jornalistas antes da votação em Londres, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, deu a entender que os EUA podem estar dispostos a agir sozinhos. "Quando o presidente chegar a uma determinação quanto à reação apropriada (...) e uma justificativa legal seja exigida para substanciar ou apoiar essa decisão, nós produziremos uma sozinhos", disse Earnest.
Contudo, autoridades americanas admitiram ontem que os EUA e seus aliados não dispõem de provas conclusivas de que Assad tenha ordenado pessoalmente o ataque contra área na periferia de Damasco, que resultou na morte de centenas de pessoas na semana passada. O governo sírio nega a culpa pelo ataque e o atribui aos rebeldes.
Os sites do jornal The New York Times e da rede de televisão CNN aguardam ansiosos alguma posição nesta sexta-feira (30) do governo americano, porque é esperado que o ataque aconteça hoje.