Nesta sexta-feira (05), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não irá adotar o horário de verão em 2019. A decisão é baseada em um parecer do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o qual aponta pouca efetividade na economia energética.
De acordo com Jair Bolsonaro, “O ministro Bento Albuquerque trouxe um parecer 100% favorável ao fim do horário de verão. No parecer dele, [o horário de verão] não causa economia [de energia] para nós e mexe no teu relógio biológico, então atrapalha a economia, em parte. E só temos o que ganhar, no meu entender, mantendo o horário como está", afirma Bolsonaro.
Em 2018, estudos da Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apontaram que a medida não tem sido mesmo eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à “neutralidade”.
Criado em 1931 com o intuito de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no período mais quente do ano, e tem sido aplicado no país, sem interrupção, ao longo dos últimos 35 anos.
O horário de verão ocorre entre outubro e fevereiro, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora, e vigora nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.