Câmara tem dificuldades em alcançar quórum suficiente para votar a denúncia por corrupção passiva, de Michel Temer, admitindo a possibilidade de votação ocorrer apenas em Setembro. Líderes governistas apontam apenas 250 deputados a favor, menos do que os 342 necessários para conseguir deliberar sobre o caso.
O impasse pode inviabilizar a votação da denúncia no retorno do recesso parlamentar em Agosto e empurrá-la para setembro. Pelas regras, se o Planalto conseguir 172 votos, a denúncia é barrada, mas a votação só é válida se 342 parlamentares registrarem presença na sessão.
A expectativa é de que o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente a nova acusação até o fim de agosto, já que ele deixará o cargo no mês de setembro. Para o Governo, uma votação simultânea das duas denúncias reduz as chances de derrota.