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Nacional Segunda-feira, 25 de Setembro de 2017, 17:57 - A | A

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Dias mais longos

Governo federal decide manter o horário de verão a partir de 15 de outubro

A escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas este ano pesaram na decisão do governo de manter o horário de verão este ano

Flávio Brito
Capital News

Liniker Ribeiro/Capital News

Horário de verão chega ao fim neste domingo e medida ainda divide campo-grandenses

Picos de consumo ocorram no horário entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h

 

O governo confirmou nesta segunda-feira (25) que vai manter o horário de verão em 2017, conforme divulgação do Ministério de Minas e Energia. Com a decisão, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em 1 hora a partir do dia 15 de outubro. O ONS aponta que no horário de verão praticado em 2016/2017 a economia foi de R$ 159,5 milhões, valor abaixo período de 2015/2016, que foi de R$ 162 milhões.

A escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas este ano pesaram na decisão do governo de manter o horário de verão este ano. Apesar de descartar o acionamento das usinas termelétricas, cujo custo está acima do preço da energia no mercado à vista, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o aumento da importação de energia da Argentina e do Uruguai e uma campanha de estímulo à economia de energia. Na semana passada, o final de horário de verão chegou a ser cogitado pelo governo, após estudos mostrando perda na efetividade da medida, em razão das mudanças nos hábitos de consumo de energia.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), a temperatura é quem determina o maior consumo de energia e não a incidência da luz durante o dia, fazendo com que, atualmente, os picos de consumo ocorram no horário entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h. O governo informou que, para 2018, deve fazer uma pesquisa para decidir se mantém ou não o horário diferenciado nos próximos anos.

A expectativa é que, em outubro, o governo deve passar a cobrar a bandeira vermelha, possivelmente na faixa dois. Atualmente, está em vigor a tarifa amarela na cobrança da conta de luz. Essa tarifa representa um acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a adoção da tarifa vermelha, o preço da tarifa de energia passa a ter um acréscimo vai a R$ 3 por 100 kWh. No caso do patamar dois, esse valor seria maior: R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos.

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