Joédson Alves/EFE
Os empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, maior companhia de carne bovina do país, protocolaram, nesta quinta-feira (29), no Supremo Tribunal Federal (STF), questionamentos sobre a proibição de empresas ligadas ao grupo em países da América do Sul.
A decisão proibiu Decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, proíbe a JBS de vender frigríficos na Argentina, Paraguai e Uruguai, controlados pela Minerva, segunda maior companhia de carne bovina do país.
No recurso, a JBS defende que a decisão do juíz não considerou os termos do acordo de colaboração firmado entre sete executivos da empresa e a Procuradoria-Geral da República (PGR), em maio passado.
Os questionamentos serão apreciados pelo relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin.
Venda
A JBS pretende vender suas subsidiárias na Argentina, Paraguai e Uruguai ao Grupo Minerva, com recursos advindos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O valor discutido pelas empresas para efetivar a venda, gira em torno de 300 milhões de dólares. Essa é a primeira venda de ativos desde que os executivos firmaram acordo com a PGR.