O julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes, acusado de ter sido o mandante na suposta morte de Eliza Samúdio, foi adiado para o dia 4 de março do próximo ano, conforme decisão da juíza Marixa Fabiane, anunciada na manhã de hoje (21). A sessão acontece no Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. O jogador responde por acusado por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O corpo da modelo até hoje não foi encontrado e por isso a defesa sustenta que a jovem esteja viva.
Após várias manobras da defesa para adiar o julgamento a juíza concordou em desmembrar o processo a pedido do advogado Lúcio Adolfo. Ele foi incluído nesta quarta-feira, 21, no grupo responsável pela defesa do jogador e alegou não ter tido acesso ao processo, de 15 mil páginas, segundo jornal Estadão.
Ontem (20) o ex-goleiro já havia destituído seu principal advogado, Rui Caldas Pimenta, em ato que um dos próprios defensores do goleiro, Francisco Simim, que admitiu ser manobra para tentar adiar o julgamento.
O julgamento começou na segunda-feira (19) com cinco réus. Com a mudança, serão julgados Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e a ex-namorada, Fernanda Gomes de Castro. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Dayanne já haviam sido excluídos do processo e devem sentar novamento no banco dos réus junto com Bruno.
A mãe de Eliza Samúdio, Sônia de Fátima Moura, moradora em Campo Grande (MS), prestou depoimento na manhã de hoje e disse que não sabia do relacionamento amoroso entre a filha e o jogador.
